Olá, leitores, torcedores de diferentes times do país.
Pois o Internacional surpreendeu neste domingo, em função do número de desfalques, uma vez que ninguém esperava que Adenor Tite encontrasse uma equipe capaz de jogar em alto nível. Pelo contrário, o discurso pré-jogo contra o Goiás era de que todos teriam que "se superar", a torcida "precisaria ser compreensiva e ajudar o grupo"......enfim, desenhava-se dificílimo confronto diante do time esmeraldino.
E no entanto, com forte marcação, excelente movimentação dos meio-campistas, entre os quais o jovem Marquinhos se constuiu em grata surpresa, e um bom aproveitamento das conclusões (até Guiñazu deixou sua marca!), o Colorado chegou a uma vitória convincente, mas.....ocorreu, claro, o episódio envolvendo Fernandão. Penso que o árbitro exagerou, mostrando, aliás, como não existem critérios disciplinares uniformes no Campeonato Brasileiro. No contexto daquela disputa com Magrão, o cartão amarelo para o ex-capitão do Inter estaria de muito bom tamanho. O conjunto da região centro-oeste, obviamente, sentiu o baque. E aí, as coisas ficaram facilitadas. Isto liquida os méritos alvirubros?
Certamente não. Até porque são comuns partidas nas quais adversários com 10 jogadores complicam o oponente com superioridade numérica. Vejo com bons olhos a possibilidade de uma repetição "ipsis literis" da escalação de ontem, no próximo embate decisivo, contra o Atlético-MG, do competente - e injustiçado - Celso Juarez Roth.
O esquema 3-4-1-2, com dinâmica dos alas, e defensores que sabem jogar, funciona bem. O Internacional estaria como que misturando os times campeões da América, Mundial e da Sul-Americana? É uma outra leitura. Fabiano Eller afirmou em entrevista numa emissora a cabo que o elenco de 2006 era mais focado na marcação, mais competitivo, mas o atual possui maior qualidade técnica.
Se o Brasileirão for arrebatado, após 30 anos, a História dará razão ao zagueiro. Até porque se trata de uma competição que apresenta dificuldade superior à Copa Libertadores da América. Não sei se os confrades blogueiros concordam com esta premissa. Se discordam, está feita a provocação! E por falar no clássico contra o Galo, termino lembrando 1976. Recordo que na famosa semifinal, eu estava com um grupo de amigos, um pouco mais velhos do que eu, atrás da goleira (a trave, a baliza, a meta.....) oposta à do golaço de Falcão. De repente, como o Inter empatara com belo gol do hoje comentarista João Batista, alguém puxou um "saravá" em um pequeno copo de plástico! E eis que freneticamente praticávamos o tal ritual, quando começou aquela tabela magistral, sem a bola cair. Depois, a comoção no Gigante e a eternidade daquele que, coletivamente, merece a lembrança como tento de maior beleza das competições nacionais. Confiram no You Tube!
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