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O Inter estará pronto dia 16?

O empate eletrizante e o duelo histórico

28 de ago. de 2009

Olá, leitores, torcedores de diferentes times do país.

Pois não é que o Internacional pela primeira vez em Brasileirões conseguiu um ponto na Vila Belmiro? Claro, no futebol moderno, um empate em 3X3 quase sempre, como quarta-feira, tem falhas defensivas, erros individuais ou de posicionamento dos times que se confrontam. De qualquer modo, uma reação após estar perdendo por dois gols de diferença não deve ser desprezada. Taison cresceu, e Alecsandro mostrou valor como centroavante decisivo. Na defesa e no setor onde as coisas se decidem, apesar da inabalável dedicação de Guiñazu, o Colorado foi irregular, mas em alguns momentos conseguiu valorizar a posse de bola. A primeira vitória no estádio que viu Pelé nascer para o esporte esteve próxima.

Sandro - em minha modesta opinião - não merecia ainda a convocação para o grupo principal da Seleção Brasileira. Acredito que não é bem de primeiro volante que o promissor atleta colorado pode render mais. Em todo caso, a surpreendente escolha de Dunga livra o Inter de ceder o meio-campista para o selecionado sub-20. Já serviu para alguma coisa. O técnico da Seleção Brasileira, desta vez, ajudou o clube onde iniciou a trajetória.

E domingo, há um duelo histórico no Beira-Rio. Que dupla de zaga enfrentará provavelmente Fernandão e Iarley, Campeões do Mundo, em 2006? Refrescando a memória: foi o atacante nordestino quem mereceu a escolha da Fifa como melhor jogador da final do torneio no Japão, e não o capitão, substituído por Adriano Gabiru....opa! Estou fugindo do tema. Falava nos defensores colorados. Qual zaga era a pergunta.

A que estava lá no memorável triunfo contra o Barcelona? Índio e Fabiano Eller? Ou a que foi Campeã da América, com Bolívar no lugar do primeiro? A torcida só pode ser para que o segundo dê mais experiência, mais tranqüilidade e organização à defesa. Os desfalques no ataque, com Taison suspenso e Alecsandro, com terrível azar, lesionado, tendem a trazer maiores complicações do que o jogo já teria. É partida para a torcida levar o Time aos três pontos! Aliás, se o São Paulo bater o Palmeiras, e os comandados de Adenor Tite superarem o Goiás e o Atlético-MG, veremos novo líder no Campeonato Nacional, pelo número de vitórias.

Falei de passagem na Seleção Brasileira, e encerro o texto com uma recomendação. Não percam "1958, o ano em que o Mundo descobriu o Brasil". Trata-se de um emocionante documentário sobre a primeira copa conquistada pelo nosso país. Com montagem e roteiro otimamente concebidos, tem o mérito de apresentar os depoimentos dos adversários que se defrontaram com Garrincha, Pelé e Cia. Fica-se sabendo que entre ex-jogadores da França de Fontaine, por exemplo, há quem condene o grande centroavante Vavá pela dividida que resultou na perda de um atleta fundamental do meio-de-campo.

Ele teve uma fratura, e na época não eram permitidas substituições. É duvidoso que o conjunto organizado por Feola chegasse aos 5X2 da semifinal, se os oponentes continuassem com 11. Em todo caso, não obstante a excelência do que aquele time apresentou, sempre vem a comparação com o "esquadrão" de 1970. O Pelé de 29 anos não era superior ao jovem de 17? No México, será que o punhado de craques não reuniu mais gente?

No torneio de 1958, o prêmio de melhor jogador ficou com Didi. Enfim, não sei se o documentário já entrou ou vai entrar no circuito comercial em outras capitais (em P. Alegre, o Sindicato dos Bancários está exibindo o filme em sua sala de cinema), mas recomendo.

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