Em seu primeiro jogo em casa no Brasileirão 2009, o São Paulo se depara com o furacão paranaense (transformado em brisa recentemente por Ronaldo Fenômeno na Copa do Brasil).
Para aqueles que se submetem a números, estes são praticamente bem divididos entre as duas equipes. Em 31 confrontos, foram 11 vitórias tricolores, 10 vitórias paranaenses e 10 empates. Contudo, vai-se o tempo em que tal premissa propiciava vantagem a quem quer que fosse. Hoje, geralmente, vence quem tem mais competência tática e aproveita-se com mais eficácia das oportunidades surgidas dentro de campo.
Da derrota para o Fluminense, o SP não pode tirar lição alguma, já que constituiu apenas o primeiro jogo. Hoje, contudo, o Tricolor Paulista, que entra em campo com zil desfalques, tem a oportunidade de, além de se redimir, retomar o percurso de vitórias que lhe garantiu 3 títulos consecutivos do campeonato mais difícil do mundo. E isso em tempos modernos, com uma tabela sensata de jogos, um futebol mais apurado, que concede o título com justiça ao melhor time do campeonato. O SP, então, não precisa recorrer a artimanhas semânticas de Taça, Campeonato, Copa etc, para ostentar seus 6 Campeonatos Brasileiros.
Referente ao problema “suíno”, o São Paulo, imune às dores-de-cotovelo de quem quase sempre adoece no meio do caminho, segue com a saúde incólume na Taça Libertadores da América.
Dia 27 de maio, enfrenta o Cruzeiro no Mineirão no primeiro jogo das quartas de finais da Libertadores. Não sou muito afeto a números, preferindo o momento presente. Contudo – para não me curvar àqueles que ousam salientar algum prospecto desfavorável ao SP, ignorando o todo e revelando apenas fragmentos de uma história – quem sai estilhaçado em confrontos na Libertadores de SP versus outro time brasileiro não é o tricolor. Foram 30 jogos do São Paulo contra times brasileiros, com 12 vitórias, 12 empates, e apenas 6 derrotas, com 41 gols a favor e 31 contra.
Nas fases “mata-mata”, em confrontos com brasileiros, o Tricolor Paulista jogou 8 vezes, alcançando 5 vitórias e sucumbindo a 3 derrotas. Já o Cruzeiro, em confrontos contra times brasileiros, nas fases “mata-mata” da Libertadores, tem um retrospecto desfavorável, com 3 jogos, 1 vitória e 2 derrotas. A Raposa, que não chega às quartas-de-final da Libertadores desde 2001, nunca enfrentou o time brasileiro com maior número de títulos na Taça.
No entanto, como já disse, não sou ligado a números. O São Paulo não possuí atualmente um jogador demonstrado o alto futebol com que Ramires vem encantando a todos. Por outro lado, como também já pincelei, o todo é maior que a soma das partes. E nisso, São Paulo-Muricy-torcida-Morumbi-tradição (na Libertadores), o Tricolor é mais, muito mais.
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