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O fator Ramalhão e a cobrança

21 de set. de 2009

Olá, leitores, torcedores de diferentes times do país.

Pois, pra começo de conversa, queria dar razão parcialmente ao treinador Muricy Ramalho, que decidiu fazer um certo escândalo sobre a partida disputada ontem em Ribeirão Preto entre o São Paulo e o Santo André. Não toda a razão porque li em um jornal daqui, da capital gaúcha, que o seu Palmeiras também será beneficiado por jogar em "campo neutro" contra o Ramalhão no segundo turno do nacional.

Deixo claro, com a tranqüilidade de quem admitiu que o Internacional foi beneficiado pela arbitragem contra o tricolor paulista, que considero um absurdo o fato de, com sete campeonatos brasileiros na era dos pontos corridos, ainda se permitir que uma equipe conte com o benefício de dois duelos tendo maior torcida contra um adversário. O Colorado acabou se beneficiando disto em 2004 quando enfrentou o Juventude em Erechim, e não em Caxias, mas naquela temporada não se credenciou a disputar o título. Com pelo menos três candidatos à Taça, qualquer benefício pode fazer a diferença, tal o equilíbrio que se desenhou. Por sorte, o fator Ramalhão mais uma vez atrapalhou o time do Morumbi, o qual não obteve mais do que um até previsível empate. Por que não jogaram no Anacleto Campanela, do São Caetano? Ou em outro estádio, do ABC?

Vejam que não estou nem me queixando do lance envolvendo o volante Fernando (ex-Inter) no começo do embate. A jogada foi daquelas típicas de interpretação do árbitro. Discordando de meu confrade de Blog, Alessandro, veria da mesma maneira a situação com Ramon na primeira etapa do embate de sábado no Barradão. Se o juiz assinalasse a penalidade máxima, seria aceitável, como também é que não tenha marcado. Logo, Alício Pena fica absolvido.

Quem não absolve o Internacional da queda de performance no segundo tempo é boa parte da crônica esportiva gaúcha e da própria torcida colorada. Começo a me perguntar se a cobrança em torno da obtenção da liderança não anda demasiada. E isto porque - os leitores sabem - parto de uma premissa diferente da maioria do povo quanto à qualidade técnica do elenco disponível no Beira-Rio, o qual possui lacunas rigorosamente do mesmo modo que os disputantes do mais difícil campeonato do planeta. Ora, Cruzeiro, em qualquer lugar, e Vitória, especialmente na "Boa Terra", são adversários que impõem ao menos as dificuldades médias desta competição, não havendo nada de absurdo nas duas derrotas do agora terceiro colocado.

E talvez não seja má idéia usar um número razoável de titulares no jogo contra o Universidad do Chile, pela Copa Sul-Americana, quarta-feira. Desde que Adenor Tite use este confronto para repensar algumas questões relativas à dinâmica do conjunto: a fragilidade defensiva, a falta de mais jogadas pelos lados e um preciosismo no toque de bola que parece inibir as finalizações (não pude ver os primeiros 45 minutos do jogo sábado, mas pelo compacto ao menos o Inter parece ter arriscado um pouco mais os chutes de fora da área.....), de acordo com o que mostram os scouts do Brasileirão. A torcida também deve manter o total apoio aos atletas, ainda que lamente ver Iarley e Fernandão, especialmente, liderando o Goiás em uma retumbante goleada contra o Corínthians, do competente Mano Menezes, em pleno Pacaembu.

A injustificável ausência de Guiliano, em virtude da Seleção Brasileira Sub-20, apesar da sensatez da liberação de Sandro (que não está confirmando expectativas, aliás.....), e a perda de Magrão para o futebol árabe tendem a pesar contra o Time. Afinal, nada existe como aquele grupo de 1975 que diante do clube nordestino de melhor desempenho até então em campeonatos nacionais, mesmo sem Figueroa, foi capaz de ir à Fonte Nova e golear por 5X0, com show de futebol. O Vitória já não contava com Mário Sérgio, mas seu centroavante faria história pouco tempo depois no Grêmio: André Catimba. Quando sua equipe já levava quatro, o temperamental atacante foi expulso. Enfim, eram outros tempos. Tomara que o staff colorado trabalhe muito para mudar o astral ao longo da semana. O Flamengo possui jogadores capazes de desequilibrar, entre eles, um certo sérvio, que, se não estou enganado, ainda não perdeu para o Internacional.

1 comentários:

Marcos c.s. nascimento disse...

Caro Marcelo, não entendo o escândalo do Muricy. Não acho que exista benefício tão grande para o São Paulo em jogar em Ribeirão Preto. Primeiro o Santo André solicitou a transferência do local da partida em busca de mais dinheiro. Em Santo André a proporção das torcidas seria quase a mesma da de Ribeirão Preto. Os gramados são igualmente horriveis. A unica vantagem é que o Santo André conhece o seu campo de jogo, não sei até que ponto isso beneficiaria o Ramalhão. Prejudicial ao Tricolor a distância de mais de trezentos quilometros. Essa coisa de jogar a quilometros de distância da sede do time mandante é invencionice da Federação Paulista com o apoio de seus filiados Palmeiras e Corinthians.

21 de setembro de 2009 às 19:10

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