Eu sei que amanhã tem final da Champions ]League, que a Copa do Mundo está aí, que a Seleção começou a se apresentar hoje, que o Brasileirão continua, coisa e tals. Mas o evento mais importante do ano para o futebol mundial ocorrerá daqui a dois meses, quando Vitória e Santos farão uma histórica final da Copa do Brasil, e por isso falarei aqui hoje da principal arma do time baiano para o confronto com os meninos (baladeiros) da Vila: sua apaixonada torcida e o seu caldeirão.
É incrível a transformação imposta pela torcida rubronegra a seus jogadores quando o jogo é no Barradão. Os últimos jogos são a prova disso: jogando contra o Vasco, contra o Palmeiras e contra o Atlético Goianiense em seguida fora de casa, o Leão foi um time apático, sem vida, que pouco atacou e dava todos os espaços possíveis para os seus adversários criarem jogadas perigosas.
Nos últimos dois jogos, contudo, o time parecia turbinado. A zaga não deixava passar nada, os laterais apoiavam o tempo todo, o meio não dava espaços, o ataque, impiedoso. E a explicação é óbvia: as últimas partidas foram em casa, com a torcida empurrando e incentivando durante os 90 minutos. E a postura do time foi idêntica nas duas partidas, mesmo com jogadores diferentes em campo, já que a equipe que jogou a semifinal na quarta-feira tinha apenas quatro jogadores que entraram em campo no sábado contra o Flamengo.
Pois é por causa desta arma nada secreta que a notícia de ontem, de que o título será decidido no Santuário Manoel Barradas, animou a torcida do Vitória, já que os meninos (baladeiros) da Vila, com toda sua categoria, vão aprender que futebol é arte, mas também é raça.
Avante, Leão!!!
PS: Confira aqui a frase da semana.
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