Olá, leitores, torcedores de diferentes times do país.
Pois o Internacional perdeu, nesta sexta-feira, um protagonista importante de sua vida política. O conhecido cronista esportivo gaúcho Hugo Amorim faleceu, aos 70 anos, vítima de câncer. Hugo foi um dos mandarins colorados, no final da década de 60. Trata-se de um grupo de dirigentes e conselheiros do Clube, que mudou substancialmente sua filosofia de futebol (e que ganhou o apelido do grande cronista Luís Fernando Veríssimo, com base na História da China.....), no período de transição dos Eucaliptos para o Gigante da Beira-Rio. Curiosamente, Amorim, que também foi delegado de polícia - não comprometido com a ditadura militar, pois era próximo do trabalhismo - ficou conhecido por defender um atleta que era exemplo típico do futebolista puramente habilidoso, considerado ultrapassado pelo grupo: Bráulio Barbosa, o mais polêmico camisa 8 do Colorado. Conselheiro durante mais de 30 anos no Inter, tinha boa relação comigo e outros integrantes de meu movimento, o InterAção, todos muito mais jovens do que ele. Contou inclusive episódios reveladores do que era o esporte no Rio Grande do Sul em sua época de militância mais intensa na Instituição. Lamento a morte deste jornalista e radialista, que nunca escondeu sua identificação clubística.
Acerca da Recopa, nada a acrescentar, a não ser que uma derrota feia, dada a qualidade da LDU e a altitude, não era mesmo fora de propósito, ontem, em Quito. Pelo menos, neste momento, o Time pode focar em tudo o que virá.....no Brasileirão! Onde, com todas as suas deficiências, é líder. Não estou entre os que vêem no treinador Adenor Bachi Tite a causa de todos os males. Considero, por outro lado, que as deficiências no elenco do Internacional carecem de soluções. A direção está correta no apoio ao técnico, mas precisa resolver problemas como a lateral direita, por exemplo. Por que o menino trazido do Coxa não ganha uma chance? Contra sua ex-equipe não comprometeu, há duas rodadas.
E talvez, Tite necessite se ajudar, repensando algumas posições. Nestas horas, as categorias de base poderiam fornecer alternativas, mas se a diretoria prefere o caminho das contratações a granel, que aproveite eventuais recursos assegurados com a venda dos direitos federativos de Nilmar, negócio muito provável. Boa parte da torcida colorada está inquieta e insatisfeita. Continuo entendendo, no entanto, que o título do Campeonato Nacional não constitui perspectiva remota, pelo contrário. Que compensação total para as perdas da Copa do Brasil e da Recopa! Também não reputo como obrigatório vencer o Atlético do Paraná, neste domingo, em Curitiba. O jogo na Arena da Baixada, embora o Inter tenha se dado bem algumas vezes no moderno estádio, reserva sempre dificuldades. Então, um empate será normal, aceitável. Acredito mesmo que, pela combinação provável de resultados na rodada, um ponto garantirá a liderança. Espero que a realidade me dê razão, quando o final de semana esportivo se encerrar.
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