Olá, leitores, torcedores de diferentes times do país.
O primeiro tempo do Internacional contra o colombiano Once Caldas foi excelente, principalmente, até os 30 minutos. A equipe apresentou combinações pelos lados, variações com o quarteto ofensivo (Oscar um pouco abaixo de D´Alessandro, Leandro Damião e Dagoberto) e uma dupla de volantes que soube proteger a defesa. Mário Bolatti e Guiñazu ajudaram na articulação, cada um no momento certo. As oportunidades surgiram, de modo natural. Outro destaque foi o lateral Kleber, regular em toda a partida.
Porém, faltou o segundo gol, depois do passe primoroso de D´Ale para Damião assinalar o único tento do jogo. A vitória escassa, porque nos 45 minutos finais, como era de se esperar, o Colorado cansou (e em função da necessária substituição de Dago, Marcos Aurélio entrou muito mal tecnicamente, acertando pouquíssimas assistências), projeta a escolha entre duas estratégias para o desfecho deste confronto pela Pré-Libertadores, independentemente da altitude, na terra do adversário.
1) O Inter pode tentar marcar por pressão o oponente, no próprio campo dele, repetindo de forma surpreendente o que fez no Beira-Rio, apostando todas as fichas em colocar a bola na rede uma ou duas vezes no início do embate. Pelos critérios de desempate, sempre vale recordar, qualquer 2X1 ou 3X2 clssifica o Campeão de Tudo que interessa para a fase de grupos.
2) Dorival Jr., especialmente se o camisa 10 argentino for para a China (jogou muito na quarta-feira, e fiquei com a impressão, pela entrevista ao fim do duelo, que vai mesmo embora), conta com a volta de Paulo Tinga para um esquema mais cauteloso. Com Bolatti, o Cholo e ele, a ideia seria dosar as energias e valorizar a posse de bola, buscando um equilíbrio durante a partida inteira.
Qualquer das opções tem vantagens e problemas. Imagino que prevaleça o segundo posicionamento. Não estou otimista, embora também acredite que é plenamente viável um resultado satisfatório, e sei que a falta de melhor condicionamento físico tende a pesar.
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Uma decepção o conjunto sub-23, que ontem perdeu para o Cerâmica no Gigante. Era a primeira vez da equipe de Gravataí no Beira-Rio, e o "Tigre" da cidade da região metropolitana se deu bem. Pelo pouco que vi do jogo do Campeonato Gaúcho, uma reflexão: será que não estava na hora do Internacional valorizar um pouco menos o porte atlético e mais a habilidade, o talento, na hora de selecionar os jovens para as categorias de base?
A vitória, a estratégia do Internacional e uma reflexão
In Internacional, In Once Caldas (COL)27 de jan. de 2012
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