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Chuva de Gols

23 de jan. de 2010

No jogo de estréia do Campeonato Mineiro o Cruzeiro entrou em campo para enfrentar o Uberlândia com as atenções já voltadas para o jogo contra o Potosí na próxima quarta, pela pré-Libertadores.
Vestindo seu uniforme tradicional o time celeste entrou em campo pra euforia da torcida que estava com saudades de ver seus guerreiros fazendo aquilo que melhor sabem fazer. Jogar com garra e determinação.
Dos considerados titulares, as ausências da partida foram: Jonathan, poupado, e Fabrício, contundido. Na ausência dos mesmos, os torcedores foram surpreendidos pelo técnico Adilson Batista que apostou em Marcos e em Bernardo.

O jogo

1º tempo
O Cruzeiro partiu para o ataque desde o início, imprimindo um ritmo forte com muita movimentação e variação de jogadas. Mesmo com grande volume de jogo, o time encontrou dificuldades para chegar com perigo à área adversária.
Em parte, pela falta de ritmo de jogo, normal no primeiro jogo da temporada. E também em razão do forte bloqueio defensivo armado pelo Uberlândia, que congestionou a entrada da sua área.
Aos 8, Caçapa avançou pela meia esquerda e lançou na entrada da área para Thiago Ribeiro (11), que com um toque esperto, de primeira, deixou Kléber (30) livre para avançar, driblar o goleiro e chutar para o gol aberto. Quase em cima da linha, Emerson (11) conseguiu cortar e evitou o gol.
Aos 12, Gilberto (10) passou para Bernardo (8), que, já dentro da área, pela esquerda, gingou a frente do seu marcador e foi derrubado. Pênalti, bem marcado pelo juiz. Na cobrança, Kléber (30) fez a paradinha, deslocou o goleiro, mas a bola bateu no pé da trave direita e saiu pela linha de fundo.
Caçapa (33) fez outra boa jogada aos 16. Avançou, tabelou com Gilberto (10) e da entrada da área bateu para o gol. A bola passou rente à trave esquerda, com grande perigo.
Depois dos 20 minutos o Cruzeiro diminuiu o ritmo, ainda que seguisse dominando completamente o jogo, que se desenrolava apenas numa metade do campo. Bernardo (8) e Gilberto (10) não encontravam espaços e Kléber (30) saía muito da área. Thiago Ribeiro (11) e Diego Renan (6) eram os mais efetivos, ao lado de Marquinhos Paraná (7), que chamou para si a tarefa de armar as jogadas.
O Uberlândia procurava esfriar o jogo, sem muito sucesso e pouco arriscava. Fora um lance ou outro de bola alçada para a área celeste, a única chance que teve foi aos 21. A defesa deu um chutão e a bola sobrou para Anderson (7), que tomou a frente de Leonardo Silva (4) e bateu para o gol. Fábio (1) fez grande defesa e aliviou o perigo. Foi praticamente o único lance de perigo criado pelo Uberlândia durante todo o jogo.
A insistência no ataque acabou premiada aos 32 minutos. Diego Renan (6) arriscou de fora da área, a bola bateu na trave e correu para o meio da área. Thiago Ribeiro (11) veio na corrida e completou para o gol vazio. Cruzeiro, 1×0.
O time não se acomodou com a vantagem e seguiu atacando. Aos 38, Marquinhos Paraná (7) fez um belo lançamento para Kléber (30), que penetrou pela esquerda, driblou Felipe (1) e perdeu o ângulo. Ao tentar virar, permitiu a recuperação do goleiro, que fez a defesa.
Já nos descontos, Kléber (30) recebeu passe de Thiago Ribeiro (11), driblou o goleiro e desta vez não vacilou, concluindo de pé direito para o gol vazio. E chateado com os apupos de parte da torcida, nem comemorou. Cruzeiro, 2×0.

2º tempo
No Cruzeiro, Adilson trocou Bernardo (8) pelo estreante Pedro Ken (11). Luis Carlos Cruz fez logo duas substituições, entrando com Marcelo Régis (18) e Marcelo Labathe (15) nos lugares de William Santos (5) e Careca (10). Pouco adiantou.
O Cruzeiro voltou mais solto, imprimiu velocidade nas jogadas de ataque e envolveu por completo o adversário. E as oportunidades de gol foram aparecendo.
Aos 4, Thiago Ribeiro(11) cruzou para Marcos (2), que no bico da pequena área errou a cabeçada e jogou para fora. Aos 6, Kléber (30) recebeu de Diego Renan (6) e bateu forte da entrada da área, para boa defesa de Felipe (1). Pedro Ken (17) apanhou o rebote e bateu para o gol para nova defesa do goleiro uberlandense.
Aos 10 minutos o técnico do Uberlândia queimou suas substituições, com a entrada de Maicon (16) no lugar de Paulo Roberto (9). O panorama não se alterou. O Cruzeiro seguiu dominando e o Uberlândia mal conseguia passar do meio de campo.
Aos 16, Thiago Ribeiro (11) recebeu lançamento de Marquinhos Paraná (7), pela direita e cruzou para Kléber (30), que na corrida foi tocado por Carlão (3) e desabou. O juiz marcou pênalti e deu amarelo para o zagueiro, que, como já tinha sido advertido, acabou expulso.
Kléber (30) bateu rasteiro, com categoria, no canto direito de Felipe (1), que caiu para o esquerdo. E dessa vez foi comemorar com a torcida, que tinha gritado o seu nome antes da cobrança. Cruzeiro, 3×0.
No minuto seguinte, Adilson trocou Marcos (2) por Guerrón (19). Thiago Ribeiro (11) foi para a esquerda e Pedro Ken (17) ocupou a lateral. Daí pra frente foi um massacre. Com o adversário desmontado e batido, o Cruzeiro passeou em campo. Nem a chuva forte que desabou sobre o Mineirão atrapalhou o ritmo do time.
Os gols foram saindo naturalmente. Aos 22, Diego Renan (6) recebeu cobrança de escanteio, foi ao fundo e cruzou rasteiro. A bola correu toda a extensão da área e sobrou para Caçapa (33), que na entrada da pequena área, pelo lado direito, dominou e chutou alto, sem chance para Felipe(1), fazendo seu primeiro gol com a camisa celeste. Cruzeiro, 4×0.
Aos 28, o juiz sentiu dores musculares, ameaçou pedir substituição, mas seguiu em frente. O Cruzeiro continuou jogando à vontade, mantendo um ritmo forte e criando seguidas oportunidades. O Uberlândia já não opunha nenhuma resistência.
Aos 38, Thiago Ribeiro (11) recebeu pela esquerda e lançou para Marquinhos Paraná (7), que penetrou livre pelo meio da área e dividiu com Felipe (1) que saiu do gol para tentar cortar o perigo. A bola sobrou para Guerrón (19), que dominou, gingou na frente do zagueiro e tocou na medida para Kléber (30) escorar para o gol vazio. Cruzeiro, 5×0.
Um minuto depois, Guerrón (19) arriscou de fora da área, Felipe (1) deu rebote, Wellington Paulista (18) tentou bater colocado e errou. A bola sobrou para Diego Renan (6), que veio na corrida e bateu para o gol. Cruzeiro, 6×0.
Análise técnica
Adílson Batista (TEC): Surpreendeu ao fugir do seu tradicional 4-3-1-2, alternando o esquema durante o jogo para 4-2-2-2 e 4-1-2-1-2 fazendo assim um time mais ofensivo. Nota: 9.0
Fábio (GOL):
Parecendo mais um espectador na partida, defendeu o time quando foi necessário. Nota 7.5
Marcos (LAT – DIREITA)
– Começou um pouco tímido na partida, mostrando disciplina, teve bons cruzamentos e por pouco numa cabeçada quase fez um gol. Fez uma boa estréia. Nota: 7.0
Leonardo Silva (ZAG):
Não foi sua melhor atuação nem a pior. Realizou apenas sua função. Nota: 7.0
Caçapa (ZAG):
Mostrou vontade, entusiasmo. Mostrou um futebol de qualidade e com muita experiência, o que resultou em seu 1º gol com o manto celeste. Nota: 8.5
D. Renan (LAT – ESQUERDA): Provou que com humildade se vai longe. Teve passes precisos, nos momentos certos. Sem dúvida o melhor em campo. E por coincidência ou não o camisa 6 fechou a partida com o 6º gol. Nota: 9.0
Henrique (VOLANTE):
Não apareceu muito, mas foi eficiente e esteve bem posicionado, ajudando Caçapa. Nota: 6.5
Marquinhos Paraná (VOLANTE / MEIA):
Foi objetivo, controlou o meio de campo. Mostrou um pouco do que pode estar por vir durante o ano. Nota: 8.0
Bernardo (MEIA):
Sem dúvida foi uma grande partida para esse jovem talento. Depois de aceitar o conselho do técnico, o garoto assumiu o lado direito do time e arrasou. Merece novas oportunidades. Nota: 8.5
Pedro Ken (MEIA / LATERAL DIREITA): Entrou em campo para o 2º tempo no lugar de Bernardo, mesmo com a partida já ganha, atuou muito bem. Foi uma grande presença para a equipe. Nota: 8.0
Gilberto (MEIA-ATACANTE): Foi um jogador clássico na partida, não sendo essa a melhor de suas atuações. Nota 7.0
Thiago Ribeiro (SEGUNDO ATACANTE):
Ao lado de Kléber fez uma boa parceria, autor do 1º gol, entregou gols, perdeu. Fez uma boa partida. Nota: 8.0
Kléber (CENTRO AVANTE / SEGUNDO ATACANTE): É um grande jogador, infelizmente perdeu um pênalti e mais outras oportunidades de gols o que levou a torcida vaiar. Ficou mal humorado, nervoso (jeito Gladiador de ser). Quando fez seu 1º gol, sequer comemorou, saio do campo sem falar nada. Na volta pediu desculpas, justificou e arrasou no 2º tempo e saiu aplaudido do campo. Nota: 9.0
Guerrón (PONTA DIREITA): Criou várias jogadas perigosas, mas de ponta não tinha nada. Boa Partida Nota: 7.5
Wellington Paulista: (CENTRO AVANTE/ SEGUNDO ATACANTE):
A torcida estava a sua espera, mas foi aos 35 minutos finais que ele deu o ar de sua graça. Deu passe para o gol onde o Diego finalizou. Mostrou força de vontade e disposto a fazer parte da equipe de titulares. Nota: 8.5

Enfim foi um grande espetáculo nas quais os artistas principais fizeram uma bela apresentação. Agora, é hora de Libertadores!
Gih Carvalho

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