Talvez a nota mais marcante da goleada de ontem sobre o Flamengo-PI seja justamente a quantidade imensa de gols perdidos pelo Alviverde.
Se por um lado vimos Robert recuperando sua confiança, chegando às redes 2 vezes pela segunda vez seguida, por outro fica claro que ele não é o atacante que resolverá nossos problemas.
A chegada de Éwerthon, que se apresenta na Academia na hora do almoço, dá uma nova esperança ao Palestrino: se o nêgo jogar metade do que fala, o ataque do Palmeiras começará a nos dar mais alegrias do que desespero, finalmente… É ver agora como ele chega, como treina, quando estará em condições de jogar e quanto tempo vai demorar para se entrosar ali no campo com os caras.
No meio, a história se repete: Davyd Sacconi foi bem na armação com Diego, mas também desperdiçou chances que não se pode desperdiçar – e contra um adversário fraquíssimo, diga-se.
Lincoln, o cara que deve assumir a vaga para acompanhar DS e Xavier, ainda está fora de forma e vai demorar para ser aproveitado como se deve: mas o cara é bom e deve melhorar muito a criação de jogadas do Verdão.
Aos poucos, bem lentamente mesmo, como um Haiti devastado, o Palmeiras vai se reerguendo. Após a cirurgia de altíssimo risco que extirpou o câncer são-paulino do banco de reservas, após a contratação de um técnico inteligente, conhecedor da nossa história e da nossa tradição de toque de bola, a tendência é de que o Palestra encontre seu caminho daqui pra frente.
Tropeços virão e há de se reconhecer que os outros grandes estão uns dois ou três passos a frente, devido às inúmeras ações de ‘planejamento’ para lá de heterodoxas promovidas pela nossa diretoria. Mas há de se ter paciência com quem se ama, com nosso time. Chegou a hora de apoiar, finalmente.
2 comentários:
Fala palmeirense, fiz um trocadilho com o tema do seu texto lá com o meu do Vasco!!
26 de fevereiro de 2010 às 17:20Abçs
O Vasco é tema recorrente (e paixão histórica) que registro sempre que posso em meu blogue, Fabrício. É dever histórico de qualquer Palestrino, aliás, ser tb vascaíno.
27 de fevereiro de 2010 às 21:41Viva Adalberto Mendes!
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