Olá, leitores, torcedores de diferentes times do país.
Nesta mesma data há três décadas e meia, o Internacional chegava ao Bi-Campeonato Brasileiro com a mais incontestável performance de um vencedor até hoje, na maior de nossas competições nacionais. Em 23 jogos, 19 vitórias, três derrotas e um empate! Como mostrei na série 24 Onzes, aqui no blog, aquele Time de Figueroa, Falcão, Paulo César Carpegiani (depois Batista ou Jair), Valdomiro e Lula, teve ao longo do tempo em que atuou o melhor desempnho em partidas difíceis depois do Santos de Pelé.
O que só valoriza o aproveitamento colorado. Veja-se o Inter orientado por Rubens Francisco Mineli em 14 confrontos contra adversários competitivos em 1976:
- No Gre-Nal do Brasileirão, 3X1. Era tão grande a superioridade que mesmo com o tricolor largando na frente, ninguém no Beira-Rio - onde todos os duelos seriam vencidos - tinha dúvidas sobre a vitória colorada. Lula e Jair liquidaram o Grêmio.
- Contra o Santos, em São Paulo, outra vitória clássica. O saudoso Escurinho assinalou dois tentos na "meia-goleada" da segunda etapa. Dario completou o placar.
- Contra o Palmeiras, em Porto Alegre, 1X0. A torcida estava tão mal acostumada que não gostou do triunfo com um único gol do Rei Dadá contra o Verdão.
- Contra o Fluminense empate em 1X1 no Maracanã. O único resultado de igualdade na trajetória rumo ao Bi. Vale lembrar que apenas as vitórias por dois ou mais gols de diferença asseguravam três pontos. Por um, a equipe arrebatava dois.
- Contra o Botafogo-RP, de Sócrates, 3X0 no Beira-Rio. O Doutor não pôde jogar a partida seguinte, em outra fase, quando o Internacional tocou 4X1 no interior paulista naquele "onze" que ganharia um turno do Paulistão na temporada seguinte.
- Contra o Coritiba, no Paraná, uma das únicas derrotas. 1X0, quando iniciava a terceira fase do complicado certame(!) com mais de 50 agremiações.
- Contra o Botafogo em Ribeirão Preto já fiz considerações.
- Contra o Santa Cruz, quarto colocado em 1975, melhor conjunto nordestino daquele período, um impiedoso 5X1 na capital gaúcha. A Revista Placar se referiu àquela atuação como "Sinfonia de Futebol".
- Contra o Palmeiras, em São Paulo, 2X1. Pela primeira vez, o Colorado derrotava o Verdão nos domínios dele.
- Contra o Corinthians, um revés pelo placar citado acima. Porém, teria revanche exatamente na decisão.
- Contra a Ponte Preta, já com a base que ficaria em segundo lugar no Paulistão de 1977, 2X0 em Porto Alegre.
- Contra a Portuguesa, que no começo do ano faturara o torneio Laudo Natel, superando o trio de Ferro e o Santos, além do Guarani, (a Lusa era um clube "quase grande naqueles tempos....) outra goleada de 3X0 na capital gaúcha.
- Na inesquecível semifinal contra o Atlético Mineiro, para que a pressão rumo à virada por 2X1 no segundo tempo alcançasse sucesso, eu e meus amigos fazíamos um saravá em um copinho de plástico na geral. Então, veio o inesquecível tento de Falcão, com cinco toques sem deixar a bola cair.
- Na decisão, o triunfo por 2X0 contra o Corinthians - que tentou mudar o regulamento, impondo finais com dois embates, e não um jogo só na casa do Time de melhor campanha, acabando por ser muito mal tratado no Beira-Rio, com falta de água no vestiário, num dia de muito calor em Porto Alegre - teve amplo domínio colorado nos primeiros 45 minutos. Na fase derradeira, mais equilíbrio. O Coringão chegou a carimbar a trave duas vezes. O compacto está disponível em www.internacional.com.br . No segundo gol, de Valdomiro, a bola obviamente entrou.
11 vitórias, um empate e duas derrotas. 34/42 pontos pelos critérios atuais. Nada mau, não?
- X -
Vi boa parte do jogo entre o representante japonês e o Monterrey do México, pela Copa Mundial de Clubes. O Kashiwa Reysol é organizado. Leandro Domingues, até mais do que Jorge Wagner, confere o mínimo de qualidade técnica à equipe, mas defensivamente a fragilidade dela não deixa dúvidas de que o Santos não será surpreendido. O Al Sadd de Jorge Fossati tem ainda menos condições (o treinador não perdeu a chance de alfinetar os dirigentes do Inter, insinuando que em 2010 passaria pelo campeão africano, tal como aconteceu agora.....) de aprontar para cima do Barcelona. Vale o prognóstico mesmo que os catalães ponham em campo um mistão.
Meus palpites apontam alguma dificuldade para o Peixe e absoluta facilidade para o Barça. Aí vão eles: Kashiwa Reysol 1 X 2 Santos; Al Sadd 0 X 5 Barcelona.
Os 35 anos de uma Grande Conquista Colorada
In Barcelona, In Internacional, In Santos12 de dez. de 2011
Related Posts:
- O empate horrendo e o balde chutado por Fernandão
- O empate que não foi tão ruim pro Internacional e mais prognósticos
- A derrota de um Internacional dizimado e os palpites pra rodada
- O empate fundamental para o Inter e os prognósticos pra rodada
- A goleada importante do Internacional e os prognósticos pra rodada
- O empate lamentado, Juan, e os palpites para a rodada
- O embate duro para o Internacional, contratações e palpites pra rodada
- A boa estreia do Internacional e a próxima batalha
- O Internacional e o Brasileirão
- Não faltou apenas um gol ao Internacional
- O que espera o Internacional?
- O Internacional repensará o meio-de-campo?
- O empate e as lições para o Internacional
- Perdas, temores e Aniversário do Colorado
- O cenário ficou crítico para o Internacional
- Barça X Santos dos anos 60: Uma comparação pertinente?
- O dilema superado para o Internacional e a Grande Decisão
- Os 35 anos de uma Grande Conquista Colorada
- Dilema colorado: inevitável?
- A Vitória Clássica e Prognósticos com uma peculiaridade
Assinar:
Postar comentários (Atom)
0 comentários:
Postar um comentário