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Antes do Natal, algumas questões sobre rankings

23 de dez. de 2011

Olá, leitores, torcedores de diferentes times do país.

Recentemente, a CBF atualizou o ranking nacional que elaborou, mostrando que ela própria não consegue ter convicção acerca de seus bizarros critérios. Vejamos: o título da segunda divisão vale 40 pontos, enquanto o da Copa do Brasil, que leva à Taça Libertadores da América.....assegura 30! Metade do muito mais difícil de ser obtido primeiro lugar do Brasileirão! O vice do mais equilibrado campeonato do mundo vale 59. O que significa que beneficia muitíssimo mais ser duas vezes segundo colocado do que....uma vez campeão, pois aí o clube fatura 60 tentos!

Não bastassem estes absurdos, a entidade conseguiu equiparar um torneio mata-mata, restrito, como a antiga Taça Brasil, com o Campeonato Nacional. Aquele torneio guardava uma semelhança óbvia com a atual Copa de mesmo nome, mas a maior prova de que a confederação não acredita nela própria é que apenas o primeiro e o segundo colocado - assim como nos Robertões, estes sim equivalentes ao Brasileirão - receberam pontuações! Como se sabe, na principal competição local do calendário de nossos dias, as colocações secundárias também rendem acréscimos na classificação histórica. Não importa, para mim, que o Internacional tenha subido, e o tradicional adversário do meu Colorado tenha caído da primeira posição no geral. O ranking era estapafúrdio, e continua sendo, com o Palmeiras e o Santos no topo.

A Folha de São Paulo mostrou mais sensatez do que a CBF, em vários aspectos. Entretanto, a classificação histórica feita pelo jornal também apresenta defeitos graves. Um exemplo é a distinção (aqui, o problema ganha contornos de passionalidade no debate de várias torcidas após a FIFA ter estabelecido a diferença, mas neste momento, não nos ocuparemos do tema, especificamente) entre a Taça Intercontinental e a Copa Mundial de Clubes. Por que 30/40? Outro procedimento questionável consiste na mistura de alhos com bugalhos, hierarquizando os estaduais. Inter e Grêmio têm culpa de serem os únicos grandes no Rio Grande do Sul? O Gauchão vale 7 pontos, para 10 do paulistão e do carioca.....aliás, por que o Torneio Rio-São Paulo dá o mesmo número de tentos que cada um daqueles regionais? Como o Brasileirão assegura 25 pontos, a referida competição, envolvendo as principais agremiações do eixo, simplesmente alcança 40% do campeonato nacional!

Penso, entretanto, que o periódico acerta ao atribuir pontos para os vices.....mas só parcialmente, não há porque "premiar" os que alcançam o segundo lugar em certas disputas. Enfim, sobrevalorizando certames (!) que não sobreviveram, acaba favorecendo os grandes do centro do país, à exceção dos mineiros, não atentando para o fato de que entender a evolução dos clubes brasileiros exige a análise dos embates que protagonizaram em terrenos comuns.

O ranking novo da Conmebol - não me importa se o Internacional era o líder até pouco tempo - também não merece maior crédito. Pelo simples motivo de que despreza a História (como o da CBF, antes....), e se apega ao presente. Sei que muitos matemáticos consideram correto o método. Tristão Garcia tem um trabalho muito sério, com parâmetros semelhantes, em www.infobola.com.br . Enfim, na próxima semana voltarei ao assunto, alterando o enfoque. Um Feliz Natal a todos!

3 comentários:

Andre Bastos disse...

A tal Taça Brasil não tinha nada de "restrito" como você fala. Era abrangente, talvez o campeonato que tivesse mais times lutando pela taça na história do Brasil. Exatamente porque qualquer campeonato estadual era caminho para a sua participação. O regulamento era estável e comum a todos os times que o disputavam. Dadas as restrições técnicas a se fazer um campeonato de pontos corridos naquela época, era a melhor solução. A CBF fez justiça em revalidar uma importância e credibilidade que os próprios times tinham pela Taça Brasil, e que foi "apagada" por uma questão burocrática, a rixa CBF-CBD.

23 de dezembro de 2011 às 22:14
Andre Bastos disse...

Sobre sua análise do Ranking da CBF, é perfeita. Os critérios são um absurdo.

23 de dezembro de 2011 às 22:14
Álvaro Borges disse...

Ainda não entendo pq o ranking da Folha de São Paulo ignora clubes menores como o ABC e seus 52 títulos...

29 de dezembro de 2011 às 22:32

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