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Outros rankings e uma ideia

27 de dez. de 2011

Olá, leitores, torcedores de diferentes times do país.

Continuo, neste período de festas, comentando outros rankings de clubes do futebol brasileiro. O da Revista Placar tem ousadias interessantes. Por exemplo, a equiparação das conquistas dos torneios regionais. Porém, seria realmente justo igualar esse tipo de glória no eixo Rio-São Paulo com aquela da Copa Nordeste? Tudo parece decorrer de uma necessidade de estabelecer proximidade entre as pontuações.

Veja-se que o título do Brasileirão vale 75% da conquista da Copa Libertadores da América (CLA)! 15/20. Fica difícil entender o fundamento. Ainda mais que o Mundial/Intercontinental (aqui, não há distinção, diferentemente do que fez a Folha de São Paulo.....) não passa de 25 pontos. Curiosamente, a IFFHS, autorizada pela FIFA como entidade especializada em estatísticas no futebol que trabalha atribuindo tentos às vitórias e empates, conforme as competições continentais e nacionais, considera que os triunfos em nosso campeonato valem quatro, e na Taça Libertadores 14! Com estes critérios, aponta que se dois times fossem campeões com 100% de aproveitamento, o vencedor local teria aproximadamente 77% do que obteria o detentor do troféu sul-americano. Ainda que se entenda que o campeonato nacional é mais difícil (uma vitória contra quase qualquer adversário da Série A tende a reservar maior grau de sofrimento do que contra bolivianos e venezuelanos....), parece uma proporção de proximidade exagerada. O periódico nacional ainda comete o erro de atribuir tentos, embora de baixo valor, para os ganhadores das séries B, C e D, que, como dizem os responsáveis pela classificação da Folha de S. Paulo, não passam de acessos!

Enfim, as aparências denotam subjetividade nos números. Algo muito diverso da análise matemática de meu xará, o estatístico Marcelo Arruda. Ele chegou academicamente a um ranking planetário. Pode-se discordar dos parâmetros que utilizou para sistematizar a classificação histórica. Este pesquisador trabalhou tão somente com os principais estaduais, o Campeonato Brasileiro, a CLA e o Mundial/Intercontinental. Entretanto, a profundidade, a coerência e a alta qualidade do que produziu são inegáveis. O site que coordena é amplamente conhecido: www.chancedegol.com.br .

Particularmente, expressando já uma ideia própria afirmativa sobre a questão, gosto do conceito de que cada oponente superado, simbólica ou diretamente, deveria render um ponto. No entanto, precisaríamos avaliar o potencial significativo de competitividade. E como tal conceito serviria para indicar uma valoração do nosso campeonato, pra continuar a conversa? Através da adoção de três critérios. O número de agremiações enquadradas em dois deles forneceria as bases para o cálculo. Elas comporiam o universo de competitividade levada em conta se

a)Foram Vencedoras do Campeonato Brasileiro;

b)Ficaram entre as três primeiras do Brasileirão, sem auxílio do formulismo (implementado em 1972, por interesses políticos da ditadura militar), ao menos uma vez e

c)Conquistaram um título além-divisa (desde 1948, tomando como temporada de partida aquela em que o Vasco fatura o Sul-Americano, a qual dá início a um período em que o Torneio Rio-São Paulo começa a ser disputado de modo contínuo....) com participação de pelo menos outros quatro fundadores do Clube dos 13.

No Brasil, além dos 16 campeões brasileiros (respeitando opiniões contrárias, levo em conta que o Flamengo venceu a Copa União em 1987, e não o Sport Recife.....), há uma agremiação que atende aos requisitos b e c: a Portuguesa de Desportos. Assim, a maior competição do país (se um dos citados não está na principal divisão, é o "seu substituto" que "como que ocupa" este universo de competitividade....) possui o PSC 17! Logo, o campeão brasileiro tem que superar 16 adversários fortes. Se examinamos as últimas edições do certame (!), a realidade confirma a abstração: certamente, o vencedor mereceria um ponto por oponente superado, à exceção do antepenúltimo, do penúltimo e do "lanterna". O décimo-sétimo colocado, pelo equilíbrio geral, merece ser considerado.

Quando se avança para as principais competições além-fronteira, o problema se torna mais complexo. Claro que vai ficar para outra postagem.

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