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Maylson garante mais uma vitória

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O Inter estará pronto dia 16?

O adeus a um jogador carismático

28 de set. de 2011

Olá, leitores, torcedores de diferentes times do país.

Resta pouco a dizer sobre a vitória importante do Internacional no domingo. Vale ressaltar que o Colorado jogou poucos minutos de bom futebol, contra um Galo valente e desesperado para escapar do rebaixamento, bem como o acerto nada fácil do árbitro no lance do segundo gol, o que assegurou o triunfo.

O juiz carioca viu que um atleta do Atlético Mineiro havia desviado a bola, tirando impedimento de Fabrício, entendeu a confusão do auxiliar, que levantara a bandeirinha, conversou com ele e confirmou a validade do tento de Fabrício. Uma cena rara no futebol, e um gesto que poderia evitar muitas injustiças: o diálogo rápido e objetivo entre os integrantes da arbitragem, tirando todas as dúvidas em uma jogada.

O Inter precisará examinar com profundidade o desgaste que sofrerão os atletas escalados no superclássico desta quarta-feira, entre Brasil e Argentina, projetando a difícil partida contra o Furacão na próxima rodada deste emocionante Campeonato Nacional. Aliás, como finalmente obtive um desempenho bom nos prognósticos, acertando sete na jornada do fim de semana e dois placares com exatidão, arrisco o escore desta noite: 2X0 para a Seleção Canarinho.

- X -

Luís Carlos Machado, mais conhecido como Escurinho, carismático ponta-de-lança/ quarto atacante do Internacional da década de 70, morreu nesta terça-feira em Porto Alegre, em razão de uma parada cardíaca por complicações do diabetes, doença que já havia provocado a amputação de uma perna. No momento em que escrevo estas linhas, familiares e fãs se despedem dele na capela do Gigante da Beira-Rio.

Escuro foi responsável por alguns dos bons capítulos da memória de minha infância. Costumava entrar no segundo tempo, com a camisa 14, e deixou a marca, especialmente, em três grenais. Na campanha de 100% de aproveitamento em setembro de 1974, (para quem gosta desse tipo de curiosidade, a 29 daquele mês, dois dias depois da data em que morreria) pelo Gauchão, 1X0 no Olímpico, gol dele, como titular, aos 43 do segundo tempo. Depois, em maio de 1975, num clássico que de amistoso só teve o nome, fez os dois da vitória colorada, entrando nos 45 minutos finais, na casa do Inter. Em 1976, saindo do banco de reservas, empatou literalmente no último lance um confronto no estádio da Azenha. O resultado de 1X1 levou à realização de um jogo extra que seria o do Octa Estadual.

Quando o entrevistei para a Revista GOOOL, no começo de minha carreira jornalística, mostrou a inteligência que já tinha como atleta, e sambista, atento à realidade política e econômica do país. Falou sobre a formação do melhor Internacional de todos os tempos, confirmando que ele e Falcão treinavam a famosa tabela pelo alto, da jogada que deu a vitória na semifinal do Brasileirão de 1976, contra o Atlético de Toninho Cerezo e outros grandes jogadores. Lamentou o fato de que nunca fora valorizado entre os melhores salários do Clube (chegou a atribuir esta situação ao problema racial....), o que não retirava o apreço pelos fãs colorados. Eram outros tempos. Cabe lembrar que titulares absolutos naquele período recebiam menos do que alguns reservas hoje. Os olhos abertos de Escurinho lhe garantiam precisão ímpar nos cabeceios. Ele foi neste fundamento, sem dúvida alguma, um dos maiores do futebol brasileiro. Jogou também no Palmeiras e no Coritiba, e além de Bi-Campeão Brasileiro, venceu o campeonato equatoriano, no ocaso da trajetória pelos gramados, defendendo o Barcelona de Guyaquil. Deixou o mundo aos 61 anos, nestes primeiros dias da primavera. E eu, logicamente, lamento ter que abordar este fato triste na postagem 900 deste blog.

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