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O Inter estará pronto dia 16?

Um clássico que deixa ambíguo sentimento

2 de mai. de 2011

Olá, leitores, torcedores de diferentes times do país.

Creio ser importante começar o comentário sobre o Gre-Nal que terminou empatado em um gol, com vitória do Internacional nos pênaltis (4X2), falando logo sobre a arbitragem. O primeiro lance duvidoso do jogo envolve o ataque colorado. Oscar teria sido supostamente derrubado na área gremista. Ocorre que o defensor tricolor não toca no jovem ex-são paulino, embora o impeça de progredir pelo modo como se joga em direção à bola (também não alcançada), e provocando a sensação de que fosse no meio-de-campo Márcio Chagas assinalaria infração. Por não consistir no chamado "pênalti de concurso", a decisão de não marcá-lo é aceitável. Uma jogada de interpretação absolve o árbitro, por si.

O gol do Inter demanda a mesma ponderação. Leandro Damião parece girar sobre ele próprio, em direção da pelota, sem ser responsável pela decisão do zagueiro Rodolfo, o qual salta sem o tempo certo. No entanto, está longe de absurda a tese de que ocorreu "cama de gato" no lance. Como a tevê não esclarece suficientemente, adote-se o mesmo princípio do parágrafo anterior: o juiz merece absolvição. Outro possível erro consistiria na não marcação de uma penalidade máxima para o Grêmio, quando Rodrigo teria tocado a bola com o braço, após cruzamento de Leandro. Acontece que na seqüência houve escanteio, e aí veio o gol de empate (antecedido por um toque de mão mais claro de um defensor colorado), sem que o suposto erro influísse no resultado da partida, portanto.

No embate, o Internacional teve melhor atuação enquanto disputaram 11 contra 11 (a expulsão de Guiñazu foi justa, mas o árbitro poderia usar de maior rigor com o volante Adílson, que praticou duas faltas após o cartão amarelo e no início do confronto, um cotovelaço em Leandro Damião talvez tenha sido intencional), utilizando um esquema definido pelo treinador-revelação do Cruzeirinho como um 4-1-2-2-1. Leocir Dall´Astra afirmou que o conjunto orientado por Paulo Roberto Falcão foi equilibrado, em contraste com o sistema super-defensivo utilizado pelo tricolor, com três zagueiros e três volantes, alterado ainda no primeiro tempo por Renato Portalupi, pela lesão de Wiliam Magrão e a desvantagem. Verdade, em parte.

Porque a situação de Oscar resta indefinida como segundo atacante ou um quinto meio-campista. O Time fica com posse de bola, mas não cria tantas oportunidades assim. Andrezinho, de excelente movimentação pelo lado esquerdo, ou mais centralizado, arriscou de fora da área, sem maior precisão. Claro que o Colorado poderia ter "matado o jogo" no começo da segunda etapa, quando D´Alessandro e Oscar, secundados por Kléber, exploraram melhor ainda o lado direito da defesa gremista, mas não se mostrou pequeno o peso de contar com um único atacante naquelas circunstâncias.

E agora numa partida mais importante do que uma decisão de segundo turno do campeonato estadual, onde há a tênue vantagem do empate sem gols, tenho sérias dúvidas sobre ser esta tática a melhor opção. O confronto contra o Peñarol pelas oitavas de final da Taça Libertadores está longe de jogado. Assim, o empate com sabor de vitória no Gre-Nal deixa ambíguo sentimento. O Internacional exibiu superioridade sobre o tradicional adversário - seriamente desfalcado, também recordemos -, mas a melhor formação ainda não apareceu plenamente. Paulo Tinga, por exemplo, deu ótima contribuição como um volante ao lado de Guiñazu. Se Mário Bolatti merece a titularidade absoluta, onde "encaixar" o jogador tão importante no período 2005-06, superadas completamente suas lesões? Que o Clube não desvie o foco da quarta-feira é o mais importante agora!

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