Olá, leitores, torcedores de diferentes times do país.
O Internacional mereceu a derrota no clássico de domingo. O Grêmio dominou o meio-de-campo, com imposição física, vitória nas iniciativas pessoais dos articuladores Douglas e Escudero, troca de posições e velocidade, excelente visão de jogo. Tudo comandado por Fábio Rochembach, o grande nome da partida. O Colorado pagou o preço da aposta em uma defesa envelhecida, atuando incrivelmente em linha, e também do desgaste pós-desclassificação em casa na Taça Libertadores, quando o lateral direito e a dupla de zaga mais uma vez fracassaram.
O campeonato está quase perdido. Além das deficiências já citadas, o Inter precisa tomar uma decisão para o Campeonato Brasileiro, referente ao estilo de Time que deve reorganizar, após uma reformulação, mesmo que parcial, no elenco. Tentando chegar a um conceito, a síntese do debate se volta para D´Alessandro, tecla na qual bato seguidamente. Se é para ficar com o Camisa 10 (não entrando no mérito dos rumores que volta e meia surgem sobre o comportamento do atleta) que pouco faz gols, e não permite uma dinâmica de maior velocidade à equipe, existe necessidade de fixar alguém com características que complementem as melhores do argentino. Um outro no setor onde as coisas decidem, que tenha a ambição da bola na rede, que faça ela chegar com rapidez ao ataque e preocupe constantemente o adversário. Porém, não fica só aí o questionamento.
Para voltar à velha tese dos dirigentes "mandarins" na década de 60, nos primórdios da Era Beira-Rio, também vejo a necessidade de mais força no conjunto, até aceitando a premissa de que a concepção de times capazes de arrebatar títulos partem de trás para a frente. Mário Bolatti talvez seja "excessivamente clássico" para proteger a zaga. Recuperar um centromédio no estilo de Sandro, que talvez haja em casa, para soltar mais o volante, poderia constituir uma alternativa, se a conclusão for de que Guiñazu encerrou o ciclo. O trabalho de Falcão mal completou um mês. Ainda que tenha fracassado na decisão mais importante até agora, contra o Peñarol, pelo torneio continental, penso que é cedo para uma avaliação do retorno de Bola-Bola à profissão de treinador.
Por último, e não menos importante. A provável perda do Gauchão vai livrar o Internacional da "síndrome de melhor elenco hipotético do Brasil", evocando o genial cronista Luís Fernando Veríssimo. Algo verdadeiramente opressor para os últimos profissionais que passaram pelo comando técnico. Sempre que o Time não rende no padrão que um certo senso comum considera aceitável, por dois ou três confrontos, levanta-se verdadeira onda contra o estrategista responsável. O futebol se encontra muito nivelado, e a diferença entre os "plantéis", como se dizia antigamente, está menor na comparação com o que certos grupos dirigentes propagam.
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