Olá, leitores, torcedores de diferentes times do país.
O Internacional cumpriu a obrigação contra o fraco Seognam da Coréia do Sul. O jogo só terminou 4X2 - lamentavelmente Pato Abodanzzieri se despediu do futebol levando os dois gols de honra do campeão da Ásia - pelo cansaço das noites não dormidas dos jogadores colorados. O Inter poderia ter conservado o placar elástico contra a equipe do colombiano Molina. Porém, logicamente, ninguém mandou não derrotar o Mazembe. Diga-se de passagem, o campeão da África não perdeu mais feio para o Internazionale do que o Liverpool para o Super-Flamengo dos tempos da Taça Intercontinental, por exemplo. E até ameaçou algumas vezes a meta de Júlio César. Pesaram, naturalmente, a maior categoria e melhor organização dos comandados (até este final de semana) por Rafael Benitez.
Escrevi que a derrota para o conjunto congolês se devia antes de tudo às deficiências técnicas do Internacional, as quais já haviam ficado visíveis no Brasileirão. Não devem ser desprezadas evidentemente as causas psicológicas. A euforia entre torcedores, resultante do anterior mau momento do Inter Milanês, de algum modo pode ter chegado aos atletas, que ao "lembrarem" ainda existir o Mazembe no caminho, assistindo ao jogo contra o Pachuca, foram perdendo, aparentemente, o condicionamento emocional adequado para a semifinal. O Inter desperdiçou as oportunidades iniciais, se afundando após o primeiro gol da equipe do goleiro Kidiaba. Coisa que não ocorreu com ele próprio contra os coreanos e nem com a agremiação italiana....nas duas partidas. Que diferença para o Time de 2006!
Agora, afirmar que o Internacional enfrentaria sem desvantagem o campeão da Europa é quase uma desonestidade intelectual. O Clube do Povo do Rio Grande não conta com jogadores do nível de Samuel Eto, Milito e Lúcio. Aliás, está na hora da Fifa examinar as desiguais potencialidades econômicas dos maiores do velho continente e os efeitos delas. Tem sentido o Internazionale não contar sequer com um atleta italiano entre os titulares? Há justiça no fato dos outros campeões continentais enfrentarem quase sempre verdadeiras seleções planetárias européias?
As informações dão conta de que Celso Juarez Roth continuará sendo o treinador colorado. Ele foi o primeiro a admitir a necessidade de alterações no grupo de jogadores. A permanência do técnico facilitará uma cirurgia mais precisa e menos dolorosa. O Internacional não pode arrasar a terra, mas está obrigado a mudar em posições essenciais para o próximo ano. O pior é que o Clube surpreendentemente buscou um empréstimo bancário de 18 milhões de reais, e teria adiantado verbas de patrocinadores, inclusive, surpreendendo a diretoria que vai assumir. Definitivamente, um mau sinal.
O Colorado não pode remodelar o elenco no meio do Brasileirão, pelo grave risco de lutar apenas pelo não rebaixamento. Ainda que o preço a ser pago consista em uma campanha pífia na Copa Libertadores da América 2011, com a perspectiva de faturar tão somente a Recopa na próxima temporada, as mudanças devem se realizar o mais rápido que a direção conseguir. Fala-se em quatro reforços, e entre eles, um volante e um centroavante. A base do Campeão Brasileiro Sub-23 dá certo alento. O tempo urge para o Campeão de Tudo do calendário atual.
Ainda o fracasso e o futuro pós-Mundial de Clubes
In Internacional, In Internazionale, In Mazembe, In Pachuca, In Seognam20 de dez. de 2010
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