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O Inter estará pronto dia 16?

A Vitória Épica e a seriedade necessária

10 de ago. de 2010

Olá, leitores, torcedores de diferentes times do país.

O Internacional está pertíssimo de ser Bi-Campeão da América.......mas ainda não o é! E este constitui o perigo para o conjunto muito bem organizado por Celso Juarez Roth. O confronto contra o Chivas Guadalajara ainda não teve seu desfecho. Logo, o Colorado precisa conservar rigorosamente a seriedade de ontem no Gigante, na próxima quarta-feira! Evitar a euforia a qualquer custo: eis a tarefa para a comissão técnica no Beira-Rio.

Claro, o Inter mostrou ampla superioridade sobre o adversário mexicano. E para quem vê na nacionalidade do oponente um desmerecimento, uma rápida comparação. Nesta primeira década do Século XXI, trata-se da segunda vez em que assistimos a uma equipe asteca nas finais da Taça Libertadores. O Cruz Azul, aliás, superado pelo Boca Jrs., em 2001, até hoje lamenta uma arbitragem desastrosa do brasileiro Márcio Rezende de Freitas. Sabem quantas vezes em 20 anos recentes (desde 1991) um time uruguaio ficou entre os dois primeiros na competição continental? Pensem um pouquinho antes de seguir nesta leitura.....

Acertou quem respondeu "nenhuma". Ora, parece evidente que o México - algo corroborado pela última Copa - se posiciona entre a dezena e meia de países que melhor jogam futebol no mundo. Portanto, ao atuar com toque de bola, muita aproximação, triangulações principalmente pelo lado esquerdo e imposição física, de marcação e vontade, o Internacional construiu inegáveis méritos para virar como virou a partida, no belíssimo e moderno estádio que foi palco do duelo de ontem. Com direito a linha de passe no lance do segundo gol. O meio-de-campo, apresentando o exemplar profissionalismo do já negociado Sandro, o incansável Guiñazu, o oportunismo de Guiliano e a movimentação inteligente de D´Alessandro se destacou quase com brilhantismo. Pena a lesão do centroavante Alecsandro, que parecia muito a fim de deixar a marca no placar. Héverton (ou Everton), que veio do Caxias, não conseguiu manter o padrão, e Rafael Sóbis precisou esperar o segundo tempo porque ainda não se encontra na melhor condição atlética, de acordo com o staff alvirubro.

Como única ressalva a desatenção na jogada que originou o tento do Chivas Guadalajara. Especialmente de Renan, que pareceu fora do lugar. E para os menos atentos, que acompanham o blog, duas observações:

1) O Internacional se consolida como único clube do Rio Grande a vencer fora decisões da Taça Libertadores. O Grêmio empatou a partida na casa do adversário, nas duas ocasiões em que arrebatou o título.

2) O Internacional poderá se tornar o único gaúcho a ser campeão do continente com 100% de aproveitamento nos próprios domínios. Observe-se que tão somente dois brasileiros, entre os que, por força do regulamento, precisaram jogar ao menos seis vezes como mandante, conseguiram tal desempenho. São eles o inesquecível Cruzeiro de 1976 e o São Paulo de 2005.

Sabendo usar a vantagem do gol qualificado, o Inter eliminou o melhor do campeonato argentino, o vencedor da edição anterior do mais importante torneio da América do Sul e o São Paulo, que dispensa apresentações. Se derrotar duas vezes o adversário nestas finais, já se tornará interessante comparar as trajetórias de 2006 e 2010. Porém, esta análise fica para outra oportunidade, com maior espaço. E domingo, ainda que pela frente haja o líder do campeonato, no Maracanã, não cabe outra escalação que não a de nove ou dez reservas.

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