Olá, leitores, torcedores de diferentes times do país.
A derrota desta quinta-feira do Internacional para o Vasco da Gama, altamente pressionado e enfraquecido, foi espantosa. No segundo tempo, tudo acontecendo, como uma acumulação de desgraças, até a virada. A pequena vacilação de Abodanzzieri no lance do primeiro gol, a completa falta de noção de tempo de bola do zagueiro Fabiano Eller, que está muito abaixo do que rendeu em 2006, determinante para a expulsão, o erro decisivo da penalidade máxima inexistente assinalada por Héber Lopes e.....os reiterados dogmas de Fossati nas alterações, em nome da preservação do esquema com três defensores.
E assim, por sua teimosia, o treinador acabou demitido. Já fazendo um balanço, é fácil entender que a opção tática acabou privando o Inter de contar com alguns de seus melhores jogadores em partidas fora de casa. Guiliano, ainda que não seja um atleta plenamente formado e precise desenvolver alguns fundamentos, junto com Andrezinho, daria uma outra dinâmica à equipe em São Januário. Entretanto, deu lugar não ao grande Eller da inesquecível temporada referida acima, mas a um defensor sem embocadura, merecedor do chuveiro mais cedo.
E agora, meus leitores, o Colorado vive um dilema. Não pode errar na escolha do novo técnico, de jeito nenhum, para que as aspirações sejam muitíssimo mais alvissareiras no Brasileirão do que neste momento e para que o sonho de conquistar pela segunda vez a Taça Libertadores da América ganhe maior concretude. Escrevo à noite, após o anúncio oficial da queda do estrategista uruguaio pela diretoria, e acrescentarei algumas hipóteses aos nomes especulados para substituí-lo. Sempre correndo o risco de engano completo.
1) Antônio Lopes. Ele não está sendo lembrado pelos cronistas esportivos. Já foi campeão continental, com o Vasco, há mais de 10 anos. Parece ter esgotado a paciência para trabalhar no futebol. Não goza de bom prestígio com os dirigentes atuais. Seria uma surpresa, levando em conta estes fatores.
2) Abel Braga. O profissional dos sonhos para a diretoria. A multa para liberá-lo do Al-Jazira praticamente inviabilizou a negociação. Em todo caso, como o anúncio é de falta de pressa, até a interrupção do Campeonato Nacional para a Copa do Mundo, a resistência dos árabes talvez se quebre, com um esforço descomunal para trazê-lo.
3) Cuca. Desempregado há algum tempo, apresenta um currículo que não chega a empolgar, além de sofrer forte rejeição da torcida. Não apostaria minhas fichas em Alex Stival, ainda que a direção colorada tenha confirmado a busca de informações sobre ele com o ex-coordenador técnico do Fluminense, Branco.
4) Mário Sérgio. Consta que não quer mais trabalhar como treinador. Além disto, sempre descartou continuar no Internacional em 2010. Agrada a boa parte do staff que exerce o poder no Clube. Deixou entretanto um relatório explosivo, que talvez afete o relacionamento com alguns jogadores, mesmo que publicamente os líderes do elenco respaldem o nome dele.
5) Paulo Roberto Falcão. Confirmou que quer retomar o trabalho como técnico. A diretoria colorada, no entanto, já descartou a "ressureição" dessa atividade para o "Bola bola" no Beira-Rio, acreditando que o profissional buscado deve estar exercendo a profissão de treinador.
6) Zé Mario. Aqui me baseio em informação de fonte confiável. Numa das recentes trocas de comando dos últimos anos, foi um nome cogitado pelo domínio de vestiário. O problema seria político, pois foi o primeiro técnico escolhido pela gestão 2000-01, aquela com a qual colaborei. Este profissional, que deu provas de grande qualidade como organizador tático na primeira daquelas temporadas, não somou conquistas no currículo após retornar do Japão para o Brasil, o que também leva a crer que não se constituirá em surpreendente escolha.
7) Nelsinho Batista. Atualmente no Japão, sofre fortíssima rejeição pela maneira como trocou o Inter em 1996 pelo Corinthians. Não é boa aposta.
8) Luiz Felipe Scolari. Disparadamente o de melhor trajetória entre os lembrados. O problema - além do altíssimo salário - reside no compromisso que assumiu com emissora de tevê para comentar a Copa do Mundo da África. Já declarou que dará preferência a um clube da Europa. Consta que ouvirá propostas do Mengão e do Palmeiras. Na minha opinião, a vinda dele para o Internacional, no momento, se inviabiliza.
9) Um treinador "emergente", como Silas no ano passado, o qual acabou acertando - e até agora, fora alguns percalços, se dando bem - com o Grêmio. A diretoria arriscaria muito se optasse por este perfil, pela perspectiva das semifinais da Taça Libertadores.
10) A fixação do interino. Nem mesmo se o Internacional obtiver três vitórias consecutivas contra Atlético-PR, Corinthians e Palmeiras, cogita-se desta atitude.
Um detalhe a levar em conta é que qualquer contrato durará unicamente até o final do ano, pois haverá eleições presidenciais em dezembro. As especulações tendem a se prolongar. Se obtiver informações exclusivas, os leitores deste blog saberão com primazia a quantas anda este impasse, cuja solução influenciará definitivamente os destinos do Colorado em 2010.
A impressionante derrota e a queda de Jorge Fossati
In Atlético-PR, In Corinthians, In Internacional, In Palmeiras, In Vasco28 de mai. de 2010
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