Olá, leitores, torcedores de diferentes times do país.
O Internacional melhorou domingo. Teve marcação adiantada, jogadas pelos dois lados e goleou o Atlético do Paraná com toda a justiça. O terceiro tento, aliás, foi de belíssima feitura, com bola de pé em pé, até a conclusão de Andrezinho. O interino Enderson Moreira iniciou bem a caminhada. Claro que o próximo compromisso é difícil, contra o Coringão, de Mano Menezes, mas mantida a simplicidade do esquema tático, o tradicional 4-4-2, não me surpreenderei se o Colorado obtiver bom resultado em São Paulo, e crescer no Brasileirão.
Entretanto, nos meios gaúchos onde o futebol apaixona, até esta terça-feira, o assunto era um só: a possibilidade de Felipão Scolari assumir o Inter na reta final da Taça Libertadores da América. Fui atrás de fontes confiáveis para informar os amigos do blog Gol de Letras. O que pude apurar consiste no seguinte: o multicampeão chegou a ser a primeira alternativa, de fato, para a diretoria. Ocorreram tratativas, e elas não prosperaram. Inclusive, porque a informação vazou.
Outro motivo reside na alta pedida do treinador. Evidentemente, as consideráveis e influentes amizades tricolores de Luiz Felipe também devem ter pesado. Mais de um milhão de reais por mês para uma comissão técnica, se os valores chegarem a isto, será sempre um exagero. Até onde pude ir em minha investigação, ocorreu um recuo, e o grupo dirigente já colocou em curso um "Plano B".
Abel Braga é o preferido especificamente do ex-presidente e vice de futebol, Fernando Carvalho. A saída do clube árabe, entretanto, continua condicionada à multa rescisória superior a três milhões e meio de reais. Seria igualmente um exagero investir tal quantia para trazer Abelão de volta. Afora estes nomes, Adílson Batista, pelo desgaste com a torcida cruzeirense, constitui o "nome da hora". O fracasso recente no enfrentamento com o São Paulo configura uma faca de dois gumes, para usar surrada expressão. A inteligência do treinador, que como atleta se destacou na primeira formação do Grêmio montado por Scolari, proporcionaria, com o entendimento das causas das duas derrotas, uma reabilitação particular, beneficiando o Clube do Povo do Rio Grande, no melhor cenário para o Internacional.
Carlos Alberto Parreira, atualmente na África do Sul, e que - ao que a lógica indica - ficará livre após as três primeiras partidas da Copa do Mundo, é visto como alternativa? Duvido. Não possui o perfil de "controlador do vestiário", o preferido pelo staff colorado. Reside aqui uma razão mais forte para pouco acreditar na hipótese do que a passagem dele pelo Beira-Rio em 2001, durante a gestão com a qual colaborei, quando o Time alcançou campanha só razoável no Brasileirão, posicionando-se em nono lugar.
Considero um erro esperar até o final da Copa do Mundo para que o profissional comece o trabalho. Quanto antes ele iniciar, melhores as chances de bater o tricolor do Morumbi. Boa parte dos apoiadores da atual administração opina da mesma maneira. Aguardemos.
Em tempo: morreu hoje, possivelmente de mal súbito, em Brasília, Ricardo de Freitas Lima, filho de uma das mais importantes lideranças gremistas, o presidente do Conselho, Raul Régis de Freitas Lima. Era secretário especial do Estado para a Copa do Mundo. Tinha apenas 35 anos.
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