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O Inter estará pronto dia 16?

Viáááááááfaraaaaaaa!!!

11 de mar. de 2010

"Espero que ele tire Ramon e Bida do jogo para eu pôder bater tánbén’ , disse, em bom portunhol, 'El Paredón' Julian Viáfara, ao ser indagado sobre a possibilidade de bater faltas, em entrevista concedida no dia 9 de fevereiro de 2010. Na realidade, o arqueiro colombiano estava dando orientações ao técnico Ricardo Silva a respeito das alterações que ele deveria realizar no time um mês depois, para classificar o Vitória na Copa do Brasil.
O treinador compreendeu apenas metade do recado. Sacou Bida do time quando percebeu que é melhor jogar com onze do que com dez jogadores em campo. E a mudança surtiu efeitos. O time, embalado pela torcida que compareceu em bom número ao Barradão, começou a partida a todo vapor, dando toda a pinta de que iria ser um massacre pra cima do Timão Alagoano. Mas faltava alguma coisa. O time até que atacava com frequência, não dava muitos espaços ao adversário, mas não conseguia concluir com muita qualidade.
Foi aí que brilhou a estrela do experiente Ramon. O meia, numa jogada de mestre, conseguiu mudar a história do jogo, ao simular uma contusão e forçar Ricardo Silva a substituí-lo por Renato Cabeleira.
Aí pronto, Júnior fez o primeiro, Renato fez o segundo e Uellinton fez o terceiro, num lance em que até agora não entendi se foi de cabeça, de voleio, de bicicleta, de barriga ou sei lá o quê.
Classificação garantida? Ainda não. Um vacilo e o time de Alagoas conseguiria levar a partida para os pênaltis. Era preciso mais um. Um gol para assegurar a classificação. Um gol épico. Um gol para a torcida jamais esquecer. Um gol feito por quem tem estrela. Um gol para entrar para a história. Um gol de ídolo. Um gol para deixar a torcida em êxtase. Um gol que no totó vale 2.
Foi aí que, numa magistral cobrança de falta, 'El Paredón' finalmente deixou sua marca, e decidiu mais uma classificação para o Leão: 4x0. Para quem não se lembra, o colombiano assegurou a classificação do Vitória duas vezes no ano passado, ao defender os pênaltis cobrados pelo goleiro do Asa de Arapiraca, na primeira fase, e por Leandro Almeida, então zagueiro do Atlético MG, nas oitavas de final da Copa do Brasil.
Enfim, foi um dos momentos mais emocionantes da história do Barradão, daqueles que a nação rubro-negra jamais esquecerá:

Hoje não tem clima para criticar o treinador e a diretoria. Deixemos para depois que a ressaca da comemoração passar. Sabemos que ainda precisamos melhorar muita coisa no time. Mas o jogo de ontem mostrou a Ricardo Silva o rumo que deve ser tomado e espero que ele tenha aprendido.

Avante, leão!

2 comentários:

Lionel Leal disse...

O gol de Uellinton não foi bicicleta, voleio ou puxeta. Foi o “Golpe do Grou”, que somente Uellinton e Daniel San (de Karate Kid) conseguem executar.

12 de março de 2010 às 09:21
Borba disse...

"Um gol que no totó vale 2." - Melhor referência.

12 de março de 2010 às 11:42

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