Peço desculpas pela ausência no último jogo, mas como avisei provavelmente diminuirei o ritmo das postagens por uns tempos, procurando então outro (a) cruzeirense que divida comigo as obrigações do blog. Interessados entrem em contato em: lilian_alcantara92@yahoo.com.br
O time venezuelano também foi fundado por imigrantes italianos, 1949, e é por isto que se chama Deportivo Itália. As cores, branco e azul, foram inspiradas nas cores da seleção italiana. Teve seu auge na década de 1960.
Este tal de Deportivo Itália é o time que eliminou o Bahia nas preliminares da Libertadores de 1964, mas não passou da primeira fase. Assim como em 1967 que não passou do Grupo 1, o mesmo do Cruzeiro. Aliás, naquele ano o Deportivo Itália perdeu os dois jogos para o Cruzeiro, o primeiro por 0 x 3, dentro de casa, e o segundo no Mineirão por 4 x 0.
Em 1969 passou da primeira fase pela primeira vez na história, em segundo lugar do grupo Colômbia, Venezuela – uma mamata. Mas na segunda fase (quartas-de-finais) ficou em último lugar do grupo.
O time não guarda boas lembranças dos brasileiros, em 1971 perdeu de 6 x 0 para o Fluminense em casa, depois venceu por 1 x 0 no Maracanã. E para o Palmeiras duas derrotas, por 3 x 0 e 1 x 0. Em 1972 e 1984, quando voltou à Libertadores, não enfrentou nenhum time brasileiro nem se classificou pra segunda fase.
Apesar de todo retrospecto a equipe está confiante quanto à receber o Cruzeiro, eles vêm de uma vitória por 4 x 0 contra o Carabobo e apostam na consciência e inteligência para agir diante do time estrelado, acreditam num “desespero” da nossa parte já que vamos buscar a vitória. Achei isto um pouco “cabeça de time pequeno”, mas quem sou eu pra achar alguma coisa.
Por enquanto nosso co-irmão italianito acumula duas derrotas no Grupo da Morte, nenhum gol feito e dois gols sofridos. A Morte já fez um defunto, por aqui, agora vamos lá bater em morto. E aí deste time se tiver um “momento Camilo” e perder, nem empate tá valendo.
Só uma última pra rir um pouco, parte “história” do site deles vencer o Bahia em 1967 foi uma página heróica imortal com direito à fogos de artifício: “certamente, uma importante atuação eliminando nas preliminares, nada mais nada menos, que o Bahia do Brasil”. Isto aí, nada mais nada menos. E ainda emendam que foi um dia “inesquecível para a história do Dep. Itália e do futebol venezuelano”.
Vocês lembraram de alguém? Lembraram de alguém? Não vale chutar o time do Kalil.
Desculpem pelo excesso de ironia, vou terminar o texto pra não ter que comentar mais nada. Ah, e o sorteio da CBF? Sexta-feira tem meu texto sobre o assunto.
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