Bom dia queridos leitores! Com imenso prazer estou retornando aos trabalhos hoje aqui. Contudo, sonolenta (jogo às 23:30 é de derrubar a trabalhadora aqui, rs) e desconfiada com o time do Internacional!
Para quem estava preocupado com a altitude da capital do Equador (os temidos dois mil e oitocentos metros), achando que este seria o maior adversário do Inter, teve uma ingrata surpresa: nós mesmos fomos nosso maior inimigo. O time de Fossati apenas empatou em 1x1 contra o time do Deportivo Quito. Alguém neste momento pode perguntar: como assim APENAS EMPATOU??? Bem caros leitores, olhando friamente um empate fora de casa e ainda por cima enfrentando a altitude até que é um belo resultado. Porém, se analisarmos as atuações do Inter nas últimas partidas, sua postura tática e as atitudes dos jogadores em campo ficou claro que tem algo muito errado, nada anda se encaixando... O adversário era fraco e o Inter foi acuado em campo por ele.
A estratégia para este jogo foi deixar os passes e infiltrações de lado e apostar no chute a gol. Já o adversário apostou na velocidade do meia Arroyo. Aliás, dos pés dele que nasceu o gol do Deportivo, aos 33 minutos de jogo, sendo marcado por Minda que se antecipou à zaga e abriu o marcador. Seis minutos depois, a tática de Fossati surtiu efeito e Alecsandro arriscou carimbando a trave. No rebote, Giuliano (que ao lado do centroavante colorado foi quem mais chutou na primeira etapa), empatou a partida em 1x1.
Já na segunda etapa, o Internacional simplesmente recuou por falta de meio-campo. Não havia toque de bola, armação de jogadas e ligação da defesa com o ataque. Com exceção do goleiro Pato, ninguém teve uma atuação digna da camisa que veste. Nem ao menos chutes a gol, que foi o plano proposto pelo mentor colorado Fossati, ocorreram no segundo tempo. E assim, a tática para se livrar do assédio do adversário foi a tática do bicão. Sem contra-ataque e com uma demora inexplicável para se fazer alterações no time, o empate acabou sendo lucro.
No entanto, em meio a tantas desgraças numa madrugada de futebol, algo de bom pôde ser testemunhado pela Nação Vermelha: Pato Abbondanziere. O goleiro argentino mostrou ontem à noite que a direção colorada acertou na sua contratação. Pato não só defendeu bolas difíceis, fechando o gol do Inter com seu tornozelo machucado desde a primeira etapa, como também demonstrou que sua experiência é valiosa para equipe nesta competição. Ele segurou o jogo, fez cera e evitou a marcação do pênalti mais escroto da história da competição. Obviamente ele não foi perfeito, mas seus acertos foram de muito mais peso que qualquer erro. Pato foi o herói da noite.
Para as pretensões coloradas, a partida foi razoável e a atuação de matar qualquer torcedor do coração. Temo ver a novela de outros anos se repetir e mais uma vez ficarmos no quase. Temos grupo, temos destaques individuais, temos estrutura, mas pelo jeito não temos um bom esquema tático. Não seria a hora de rever estes três zagueiros enquanto o meio de campo está nulo? Não está na hora de Andrezinho jogar ao invés de ser o rotulado homem do segundo tempo? Não podemos viver de bicões e chutões para nossa grandeza e objetivo! Queremos jogadas, passes, um time estruturado e que sabe o que faz. Temos material humano para isso!
Após isto tudo, só resta uma conclusão: precisamos melhorar e MUITO!
Até a próxima!
Para quem estava preocupado com a altitude da capital do Equador (os temidos dois mil e oitocentos metros), achando que este seria o maior adversário do Inter, teve uma ingrata surpresa: nós mesmos fomos nosso maior inimigo. O time de Fossati apenas empatou em 1x1 contra o time do Deportivo Quito. Alguém neste momento pode perguntar: como assim APENAS EMPATOU??? Bem caros leitores, olhando friamente um empate fora de casa e ainda por cima enfrentando a altitude até que é um belo resultado. Porém, se analisarmos as atuações do Inter nas últimas partidas, sua postura tática e as atitudes dos jogadores em campo ficou claro que tem algo muito errado, nada anda se encaixando... O adversário era fraco e o Inter foi acuado em campo por ele.
A estratégia para este jogo foi deixar os passes e infiltrações de lado e apostar no chute a gol. Já o adversário apostou na velocidade do meia Arroyo. Aliás, dos pés dele que nasceu o gol do Deportivo, aos 33 minutos de jogo, sendo marcado por Minda que se antecipou à zaga e abriu o marcador. Seis minutos depois, a tática de Fossati surtiu efeito e Alecsandro arriscou carimbando a trave. No rebote, Giuliano (que ao lado do centroavante colorado foi quem mais chutou na primeira etapa), empatou a partida em 1x1.
Já na segunda etapa, o Internacional simplesmente recuou por falta de meio-campo. Não havia toque de bola, armação de jogadas e ligação da defesa com o ataque. Com exceção do goleiro Pato, ninguém teve uma atuação digna da camisa que veste. Nem ao menos chutes a gol, que foi o plano proposto pelo mentor colorado Fossati, ocorreram no segundo tempo. E assim, a tática para se livrar do assédio do adversário foi a tática do bicão. Sem contra-ataque e com uma demora inexplicável para se fazer alterações no time, o empate acabou sendo lucro.
No entanto, em meio a tantas desgraças numa madrugada de futebol, algo de bom pôde ser testemunhado pela Nação Vermelha: Pato Abbondanziere. O goleiro argentino mostrou ontem à noite que a direção colorada acertou na sua contratação. Pato não só defendeu bolas difíceis, fechando o gol do Inter com seu tornozelo machucado desde a primeira etapa, como também demonstrou que sua experiência é valiosa para equipe nesta competição. Ele segurou o jogo, fez cera e evitou a marcação do pênalti mais escroto da história da competição. Obviamente ele não foi perfeito, mas seus acertos foram de muito mais peso que qualquer erro. Pato foi o herói da noite.
Para as pretensões coloradas, a partida foi razoável e a atuação de matar qualquer torcedor do coração. Temo ver a novela de outros anos se repetir e mais uma vez ficarmos no quase. Temos grupo, temos destaques individuais, temos estrutura, mas pelo jeito não temos um bom esquema tático. Não seria a hora de rever estes três zagueiros enquanto o meio de campo está nulo? Não está na hora de Andrezinho jogar ao invés de ser o rotulado homem do segundo tempo? Não podemos viver de bicões e chutões para nossa grandeza e objetivo! Queremos jogadas, passes, um time estruturado e que sabe o que faz. Temos material humano para isso!
Após isto tudo, só resta uma conclusão: precisamos melhorar e MUITO!
Até a próxima!
1 comentários:
O problema no Inter parece ser o mesmo que no Cruzeiro. Apesar de um bom time e ótimas opções táticas o futebol não flui e tudo fica inexplicável...
13 de março de 2010 às 00:47Postar um comentário