Amigos, o Tricolor gosta da Copa do Brasil. Neste recém-iniciado século, o quadro de Laranjeiras se tornou um dos times mais copeiros do Brasil. Em 2005, sob a batuta de Abel Braga, o Fluminense foi finalista da Copa do Brasil, perdendo o título num acidente em Jundiaí. Em 2006, chegamos às semifinais da taça, quando perdemos para o Vasco da Gama (clássico é clássico, e vice-versa, já dizia um dos maiores ídolos da história do adversário). Em 2007, sob o comando de Renato, veio a grande campanha. Ficaram para trás Adesg/AC, América/RN, Bahia, Atlético/PR, Brasiliense e Figueirense. E a Copa do Brasil finalmente deu o ar de sua graça na abarrotada sala de troféus da rua Álvaro Chaves.
Em 2008, a América se mostrava na frente do Tricolor, desafiadora como a face sul do Aconcágua. O Fluminense estava na Libertadores, após 23 anos de dramáticas ausências. E o continente se rendeu à magia tricolor. Ah, que saudades daquele time (Fernando Henrique; Gabriel, Thiago Silva, Luiz Alberto e Júnior César; Ygor, Arouca, Conca e Thiago Neves; Cícero e Washington, mais Dodô e Roger). Deixamos para trás Arsenal/ARG, Libertad/PAR, Atlético Nacional/COL, São Paulo e Boca Juniors/ARG. Veio a Liga/EQU na final, e perdemos para a altitude e para o senhor Baldassi. Não importa, daqui a duzentos anos, todos se lembrarão apenas do vice-campeão, que fez por merecer levantar aquela taça.
Em 2009, fomos novamente copeiros. Se, na Copa do Brasil, caímos diante do Corinthians nas quartas, na Copa Sul-Americana fizemos bonito. O time de guerreiros venceu a tudo e a todos, dando sangue, suor e lágrimas pela taça continental. Mais uma vez, a Liga/EQU na final, e mais uma vez a crueldade da altitude nos tirou a taça das mãos. Os 3 a 0 na final demonstraram inequivocamente quem era o verdadeiro campeão. Mas, mais uma vez, a taça subiu o morro. Hoje, estão as duas lá em Quito, chorando copiosamente pelo seu triste destino.
Ontem, vencemos o Uberaba em Minas Gerais, e nos classificamos. Foi a noite de Alan, o príncipe pó-de-arroz, autor dos dois gols. E o Fluzão já está entre os dezesseis melhores da Copa do Brasil de 2010.
Não me canso de citar o Profeta: se quiser saber o futuro do Fluminense, olhe para o seu passado; a história tricolor traduz a predestinação para a glória. Temos um passado copeiro, temos um presente copeiro, e temos um futuro copeiro. Seremos campeões em 2010, para voltar a desafiar a América em 2011. E aí então conquistar a suprema glória, que é nossa por direito, desde dois de julho de 2008, e para sempre.
PC
4 comentários:
VICES, SEMIFINAIS, ETC, ETC NAO REPRESENTAM NADA PARA UM TIME COPEIRO.
18 de março de 2010 às 21:20TIME COPEIRO = TIME CAMPEÃO.
SEM MAIS
Amigo anônimo,
19 de março de 2010 às 10:21Então o Brasil não possui times copeiros de 2005 pra cá. Porque nenhum obteve mais que uma Copa.
Reveja seus conceitos.
É, PC,
19 de março de 2010 às 10:38a seleção de 1982 não ganhou a Copa do Mundo mas é lembrada até hoje.
O Fluminense aprendeu a disputar mata-mata! Ser campeão é questão de tempo.
Sds,
Leandro (anônimos vc nem deveria publicar)
Time copeiro = time campeão
19 de março de 2010 às 16:25Vc acha que o São Paulo é time copeiro, anônimo? Mata-me de rir!
Como essa gente fala besteira!!!
E o que acontece quando dois copeiros se enfrentam? Eles dividem o título? (Flu e ldu são o que?)
É tão difícil pensar antes de escrever?
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