Olá, leitores, torcedores de diferentes times do país. Volto a escrever, ainda em férias de minhas atividade profissionais.
Pois o Internacional, finalmente, conseguiu ganhar um jogo estreando numa Copa Libertadores da América. O Emelec não deve ser desprezado. Penso que o time do Equador está no padrão médio daqueles que disputam o mais importante torneio continental. Realizou marcação dura, às vezes violenta, valorizou a posse de bola e até encaixou um contra-ataque (pareceu atabalhoada a saída de Pato Abbonanzieri: este fato somado a uma reposição de bola nem sempre eficiente deu má qualidade à primeira partida do goleiro argentino.....) que determinou para o Colorado a necessidade da virada.
Até então, o Inter tinha seríssimos problemas de articulação com o esquema de três zagueiros. Seguidamente, eram eles, especialmente Bolívar, que acionavam o ala Nei, quase um ponta-direita. Muito pela má atuação do jovem Guiliano, que sentiu o peso da competição a ponto de cobrar ridiculamente um escanteio ao final do primeiro tempo. Ficou sobrecarregado? É possível. O lateral vindo do Atlético-PR acertou um chute de precisão rara (mas o goleiro equatoriano poderia ter buscado, se tivesse melhor nível.....), e o treinador Jorge Fossati ousou, fazendo com que a equipe acabasse o embate em um 4-3-3!
Taison numa ponta, Walter ora como segundo centroavante, ora como ponta-direita, e Alecsandro ainda no comando do ataque: com esta formação, que teve ainda Andrezinho no meio-de-campo à frente de Sandro (de ótima atuação) e Guiñazu, o Internacional chegou à importantíssima virada. Apesar das críticas, o camisa 9 titular está marcando um gol por jogo. Nada mau. O passe de Walter para o tento decisivo, aliás, foi de grande solidariedade e inteligência. A virada aconteceu com a homegeneidade do banco em relação aos titulares.
Considero positivo o fator da semana ser somente da estréia na Taça Libertadores. Haveria, talvez, problemas de desvio de foco com um clássico grenal no domingo, e a desclassificação no primeiro turno do regional evitou este cenário. Agora, o Inter dispõe de um bom tempo para repensar algumas questões do esquema tático. Será conveniente preservar os três zagueiros? Com o argentino D´Alessandro retornando, o 3-4-2-1 (ele e Guiliano fazendo a ligação com o ataque) pode funcionar melhor? E a altitude no duelo contra o Deportivo Quito? Bastará realmente ir um dia antes para o Equador? O estrategista uruguaio e a comissão técnica não devem errar nas respostas. O torneio continental está caracterizado pelo equilíbrio, e a atenção a todos os detalhes é imprescindível, com alguns clubes fortes na atualidade - Libertad e Vélez Sarsfield - já apresentando ótima campanha. No momento em que preparo este texto, vivemos todos a expectativa em relação ao desempenho de Flamengo e Corinthians em suas "largadas". Palpite: encontrarão dificuldades, semelhantes às que o Internacional precisou superar.
Esta postagem já estava pronta quando veio a notícia de que os direitos federativos do jovem defensor Danilo Silva foram vendidos para um clube ucraniano. Aumentam as chances do Colorado utilizar o esquema 4-4-2 na Taça Libertadores, visto que só contará com cinco zagueiros inscritos. A não ser que a Conmebol admita juridicamente a hipótese de aumentar de 25 para 30 o número de atletas inscritos.
A virada épica: uma vitória na estréia da Taça Libertadores!
In Corinthians, In Emelec, In Flamengo, In Internacional, In libertadores, In Vélez Sarsfield8 de fev. de 2010
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