Sobre o último clássico há muito a se dizer. Se fosse fazer uma análise de jogadas, valores individuais ou erros, gastaria todo o espaço do blog e ainda ficaria devendo!
Sem menosprezar a competência do Cruzeiro em se aproveitar das oportunidades certas e decidir o embate, gostaria de chamar atenção para um detalhe que deixou os atleticanos em estado de fúria: a arbitragem.
Não estou aqui para chorar sobre o leite derramado, mas quem entende ou pelo menos tenta entender de futebol, tem de admitir que a arbitragem influenciou no andar do clássico, pois o Atlético vinha dominando o jogo com um meio campo muito compacto e boas jogadas de velocidade com Muriqui e Tardelli. Mas não era dia para o Galo mesmo. A sorte estava mesmo do lado do oponente, que por muitas vezes foi salvo como por milagre por seu goleiro, zagueiro tirando gol em cima da linha ou com Muriqui mostrando que seu desespero sobrepõe sua habilidade com a bola. Alguns Cruzeirenses dizem que lhes foi tirado um pênalti... mas só ouvir no rádio não adianta viu?!?! Quem assistiu viu um pênalti em cima de Muriqui logo após o gol anulado que também não foi dado. Mas o que provou que a "sorte" estava mesmo do lado cruzeirense foi o gol anulado de Tardelli. Sim, creio que se o gol fosse validado a história do jogo seria outra, pois o Cruzeiro seria obrigado a vir para cima e o Galo jogaria em contra-ataques de velocidade. Se o gol fosse validado, Luxa não teria mexido tão mal no time colocando o esquema com três atacantes que já sabemos não funcionar no Galo. Ou tirar o Jonilson e acabar de desmontar o meio de campo que estava segurando a onda até então. Bom, foi um clássico muito disputado até a arbitragem resolver jogar e marcar seu "gol de placa". E sobre o gol de Roger, um golaço em cima do sempre adiantado Carini! Quando se ganha é muito fácil dizer que não houve erro. Termino dizendo que a arbitragem mineira não merece meus comentários, mas não resisti, foi mais forte que eu. Mas digo o seguinte: Se a imprensa mineira é atleticana, a arbitragem é bem azul!
Assitam ao compacto do jogo em http://www.superesportes.com.br/
Força, garra, união, paz, Jesus no coração, rock na veia, saúde demais e Galo, meu Galo sempre!
Wagner Diniz.
Vejam a versão cruzeirense da história.
1 comentários:
Ei Wagner, concordo que a arbitragem tenha influenciado no resultado sim. Foram vários erros, porém deve concordar comigo que os erros foram tanto para um quanto para outro lado, não havendo assim o FAVORECIMENTO à apenas um dos times. Um pênalti para o Cruzeiro não foi marcado, no gol validado de vocês o Tardelli estava visivelmente impedido, deveria ter havido (no pênalti não marcado) a expulsão, além de uma série de pequenas faltas desimportantes para os dois lados.
23 de fevereiro de 2010 às 01:12Assim como acho que enquanto houveram estes erros o jogo manteve-se empatado, anulando - de certa forma - a importância deles. Então o Cruzeiro ganhou exatamente na parte que seu técnico correu o risco de optar por um esquema que ele já havia comprovado que não dava certo no time nem contra os pequenos de Minas, e o Adilson arrumou o lado direito que estava mal com D. Renan. Acho que foi isto que decidiu a partida.
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