Ontem à noite, no estádio Beira-Rio, o Internacional entrou em campo pela sétima rodada do Gauchão. A equipe de Fossati veio com força máxima e venceu o lanterna Avenida pelo suado placar de 2x1. Mesmo com uma atuação muito abaixo do esperado, a equipe garantiu os 03 pontos, manteve-se invicta e conquistou vaga antecipada para a próxima fase da competição.
O Inter, jogando com os titulares, garantiu o primeiro lugar na Chave 02 na noite de ontem em casa. Para quem foi ao estádio esperando uma goleada (o que era o óbvio na cabeça de todos os torcedores, já que o adversário não passava de lanterna na chave rival e não havia conquistado nenhum ponto na competição), voltou para casa preocupado e de certa forma decepcionado.
Contando com a sorte, Jorge Fossati tomou a decisão de vir para a partida com nenhum zagueiro em seu banco de reservas. Fabiano Éller ainda se recupera de lesão e por este motivo o uruguaio decidiu dar folga para Sorondo e Danny Morais. Pois, justamente um zagueiro que fez falta neste domingo. Já estando vencendo por 1x0, gol marcado aos 30 minutos por Taison, o técnico colorado ousou, aos 34 minutos de jogo, sacando o zagueiro Índio lesionado, após choque com a zaga adversária, para colocar o atacante Edu em seu lugar.
Por não haver um substituto natural do jogador para manter o preferencial 3-5-2 e estar em vantagem no placar, o Internacional migrou para uma espécie de 4-2-3-1. Os dois alas, Bruno Silva e Kléber, foram recuados para jogar atrás, ao lado de Bolívar e Danilo Silva. Guiñazu e Sandro mantiveram-se na sua posição do esquema anterior. Já Edu, Taison e Giuliano ficaram com a tarefa de servir o centroavante Alecsandro, trocando de posicionamento entre eles constantemente.
Os impactos de tais mudanças até que não foram sentidos pelo time na primeira etapa. Aliás, muitas chances de gols foram perdidas pelo homem de área Alecsandro, pelo meia Giuliano e pelo lateral Bruno Silva. Alecsandro que, em diversas jogadas, mostrou certa irritação com as decisões de Giuliano. Em ao menos três oportunidades, pude observar o atacante tocar com o meia, esperando tabela e finalização, mas Giuliano preferiu chutar ao invés de tocar ao seu companheiro. E com tantas falhas de conclusão, Edu, já nos acréscimos, foi quem resolveu acertar e ampliar a vantagem colorada para 2x0.
Contudo, não é à toa que Fossati andou declarando nos meios de comunicação sua preocupação com as quedas de produção e ritmo do Internacional. E nesta partida, novamente o time pareceu sofrer um apagão. Acomodado com a vantagem no placar, o Inter parecia dormir em campo, atitude não muito diferente do Avenida. O Colorado não se preocupou em construir uma goleada e o time de Santa Cruz não realizou grandes esforços para mudar a partida.
O despertar geral, inclusive do público, veio somente aos 28 minutos: o Avenida descontou com um genuíno "frango" do nosso goleiro Lauro. O ala esquerdo Emanuel foi cobrar falta de longe e o goleiro do Internacional, no meio do gol, errou a encaixada e deu uma tremenda colaboração para o placar ficar apertado. Mas mesmo com essa breve "acordada" a partida seguiu lenta e sem chances para ambos os times.
Agora me pergunto até onde vai o comodismo e a adversidade no jogo de ontem para chegarmos na incompetência? Como já citei em outras oportunidades, não quero que me achem radical. Também tenho consciência, até porque eu mesma defendi essa opinião na última postagem, que o momento de errar é agora neste grande laboratório chamado Gauchão. Contudo, ontem não me caiu bem. Por mais salto alto, por mais improviso, por mais corpo mole em campo, ganhar no aperto de um clube que não tem nenhum ponto em sete rodadas é frustante. O Internacional podia e devia ter feito mais e ganho com um placar elástico.
A Libertadores se aproxima. E a cada minuto que passamos respirar mais e mais este torneio, meus anseios crescem diante estas situações. Na Copa não poderá ter o que tivemos ontem. Tem que haver raça, entrega, entendimento, mira e acima de tudo: jogar todos os jogos como se fosse uma final, mesmo estando ganhando de 5x0.
Os Deuses do Futebol não perdoam certas atitudes e uma hora eles castigam... Prefiro não irritá-los e confio que Fossati sabe lhes dar as melhores oferendas em campo para satisfazer seus egos...
Então, atenção Inter... Nascemos para vencer, nunca esqueçam disso!
Até a próxima!
O Inter, jogando com os titulares, garantiu o primeiro lugar na Chave 02 na noite de ontem em casa. Para quem foi ao estádio esperando uma goleada (o que era o óbvio na cabeça de todos os torcedores, já que o adversário não passava de lanterna na chave rival e não havia conquistado nenhum ponto na competição), voltou para casa preocupado e de certa forma decepcionado.
Contando com a sorte, Jorge Fossati tomou a decisão de vir para a partida com nenhum zagueiro em seu banco de reservas. Fabiano Éller ainda se recupera de lesão e por este motivo o uruguaio decidiu dar folga para Sorondo e Danny Morais. Pois, justamente um zagueiro que fez falta neste domingo. Já estando vencendo por 1x0, gol marcado aos 30 minutos por Taison, o técnico colorado ousou, aos 34 minutos de jogo, sacando o zagueiro Índio lesionado, após choque com a zaga adversária, para colocar o atacante Edu em seu lugar.
Por não haver um substituto natural do jogador para manter o preferencial 3-5-2 e estar em vantagem no placar, o Internacional migrou para uma espécie de 4-2-3-1. Os dois alas, Bruno Silva e Kléber, foram recuados para jogar atrás, ao lado de Bolívar e Danilo Silva. Guiñazu e Sandro mantiveram-se na sua posição do esquema anterior. Já Edu, Taison e Giuliano ficaram com a tarefa de servir o centroavante Alecsandro, trocando de posicionamento entre eles constantemente.
Os impactos de tais mudanças até que não foram sentidos pelo time na primeira etapa. Aliás, muitas chances de gols foram perdidas pelo homem de área Alecsandro, pelo meia Giuliano e pelo lateral Bruno Silva. Alecsandro que, em diversas jogadas, mostrou certa irritação com as decisões de Giuliano. Em ao menos três oportunidades, pude observar o atacante tocar com o meia, esperando tabela e finalização, mas Giuliano preferiu chutar ao invés de tocar ao seu companheiro. E com tantas falhas de conclusão, Edu, já nos acréscimos, foi quem resolveu acertar e ampliar a vantagem colorada para 2x0.
Contudo, não é à toa que Fossati andou declarando nos meios de comunicação sua preocupação com as quedas de produção e ritmo do Internacional. E nesta partida, novamente o time pareceu sofrer um apagão. Acomodado com a vantagem no placar, o Inter parecia dormir em campo, atitude não muito diferente do Avenida. O Colorado não se preocupou em construir uma goleada e o time de Santa Cruz não realizou grandes esforços para mudar a partida.
O despertar geral, inclusive do público, veio somente aos 28 minutos: o Avenida descontou com um genuíno "frango" do nosso goleiro Lauro. O ala esquerdo Emanuel foi cobrar falta de longe e o goleiro do Internacional, no meio do gol, errou a encaixada e deu uma tremenda colaboração para o placar ficar apertado. Mas mesmo com essa breve "acordada" a partida seguiu lenta e sem chances para ambos os times.
Agora me pergunto até onde vai o comodismo e a adversidade no jogo de ontem para chegarmos na incompetência? Como já citei em outras oportunidades, não quero que me achem radical. Também tenho consciência, até porque eu mesma defendi essa opinião na última postagem, que o momento de errar é agora neste grande laboratório chamado Gauchão. Contudo, ontem não me caiu bem. Por mais salto alto, por mais improviso, por mais corpo mole em campo, ganhar no aperto de um clube que não tem nenhum ponto em sete rodadas é frustante. O Internacional podia e devia ter feito mais e ganho com um placar elástico.
A Libertadores se aproxima. E a cada minuto que passamos respirar mais e mais este torneio, meus anseios crescem diante estas situações. Na Copa não poderá ter o que tivemos ontem. Tem que haver raça, entrega, entendimento, mira e acima de tudo: jogar todos os jogos como se fosse uma final, mesmo estando ganhando de 5x0.
Os Deuses do Futebol não perdoam certas atitudes e uma hora eles castigam... Prefiro não irritá-los e confio que Fossati sabe lhes dar as melhores oferendas em campo para satisfazer seus egos...
Então, atenção Inter... Nascemos para vencer, nunca esqueçam disso!
Até a próxima!
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