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Um começo morno, típico do Tricolor Paulista

12 de mai. de 2009

Em primeiro lugar, gostaria de agradecer Lílian pela oportunidade de apresentar alguma ideia sobre meu querido Tricolor Paulista. Chamo-me Wilson Torres Nanini, 29 anos, casado, mineiro do sul de MG, poeta por extravio, policial militar por ofício.
Cumpridas as formalidades, vamos ao que interessa!
Aqueles que apreciam o que há de mais sublime no futebol, certamente, se decepcionaram com Fluminense 1 x 0 São Paulo, no último domingo.
O que houve de mais artístico no jogo ocorreu por volta dos 3 minutos do primeiro tempo, quando Maurício do Flu - valendo-me do esdrúxulo jargão de grande parte dos jogadores de futebol - foi feliz ao acertar um poderoso chute de esquerda de fora da área, fazendo com que a bola ganhasse direções impensáveis ao longo do trajeto e ainda resvalasse no travessão e na trave direita de Bosco, antes de toda a torcida do São Paulo começasse a padecer de angústia. Gooooollllll!!! com direito a muitas consoantes ecoantes, realmente formidável - embora sempre sobre aquela dúvida se ele queria mesmo fazer aquilo tudo que acabou desencadeando.
Depois disso, o encanto prometido desdeu-se, germinando-se uma partida truncada e sem criatividade na armação e competência nos arremates - que o diga Edcarlos do Tricolor Carioca, que, a despeito do reflexo de Richarlyson, desperdiçou sua grande chance no jogo.
Washington já, há algum tempo, está merecendo um almofada de espinhos no banco de reservas, pois um jogador de seu calibre, habituado à artilharia certeira, tem demonstrado que seus pés estão sem pólvora para fazer a bola explodir no fundo do gol adversário.
Hernanes - não sei bem se é isso, ao menos parece que sim - deslumbrou-se com sua precoce eleição de melhor do Brasileirão 2008 e tem demonstrado pouca afinidade com o futebol arte e competente que, até bem pouco tempo, fazia desfilar em campo.
Tudo isso, sem falar que o São Paulo, absurdamente dependente do líder Rogério , está sem um elemento que traduza o idioma que Muricy inventou para o time, e que ele mesmo, Muricy, parece não estar falando muito bem, expondo por demais uma defesa protegida por um meio-campo repleto de buracos, propondo um ataque pusilânime, apático, encabeçado por Washington e Borges, que andam como se se repelissem em campo.
Resta, afinal, aguardar o retorno de Jean, o mais íntegro nesta temporada, e torcer para que Jorge Wagner decida-se em qual posição é mais produtivo, já que o verdadeiro coringa do São Paulo ainda é Richalyson.
Bem, acho que tudo o que disse acima, depurou-se após a frustração com a eliminação do Paulista deste ano e com o começo tropeçante do Brasileirão. Isso talvez me fez esquecer, por hora, do dito que meu avô materno sempre dizia: "Começo de angu é mingual".
Ah, lembrei! Para quem já esteve com 11 pontos atrás do primeiro colocado e ainda sagrou-se campeão em 2008, pouco lhe vale uma derrota na primeira partida do novo campeonato.
Abraços a todos e enquanto aguardamos o retorno de Hernanes, Washington e Jorge Wagner, vamos nos deliciando por mais mil vezes com os Nilmar e os Ramires que o Brasileirão já atirou na nossa cara incauta, e, então, pasma.

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