Olá, leitores, torcedores de diferentes times do país.
Pois eis que um dos confrontos das semifinais da Copa do Brasil põe frente a frente dois clubes centenários. O Internacional já com 100 anos gloriosamente completos; o Coritiba vislumbrando seu primeiro século em outubro. E, incrivelmente, as primeiras rodadas do Brasileirão encaminharam o Colorado e o Coxa para situações diametralmente opostas na tabela.
O Colorado se manteve na liderança do mais difícil campeonato do mundo, mas não jogou bem, especialmente, no primeiro tempo contra o Goiás. Acredito que a equipe mista colocada em campo por Adenor Tite poderia ter rendido mais, já que Magrão e Guiñazu, peças fundamentais no toque de bola e na movimentação, estavam nela. Se a arbitragem considera que houve pênalti em um lance envolvendo Sorondo e Iarley, a partida tenderia a tomar outro rumo. Entretanto, na fase em que se encontra o Goleiro Lauro, não é de se duvidar que evitasse a abertura do placar com a penalidade máxima! Em todo caso, já fiz projeções e considero que seria fundamental o Inter alcançar a marca de 20 pontos - verdadeira façanha - até a oitava partida.
Bem, mas o que dizer do confronto pelo torneio nacional? O Coritiba marca de forma curiosa a trajetória de um grande time da História do Internacional, lá em 1942. O Rolo Compressor, jogando no Paraná, venceu por 3X1 o Atlético-PR e......levou 7X4 do então Bi-Campeão daquele estado! Nenhuma outra equipe marcou sete gols, em vitória contra o "Esquadrão" de Tesourinha e Cia. Já o "Rolinho", montado pelo técnico Teté, em 1955 venceu o Coxa, que havia conquistado a última competição regional, por 4X2. Não esqueçam: se quiserem saber mais sobre jogos históricos de timaços colorados, consultem www.movimentointeracao.com.br .
Pouco tempo depois, o Coritiba se confrontaria oficialmente com o outro clube forte do Rio Grande, na Taça Brasil, de 1960. A revolução que Osvaldo Rolla, treinador gremista, promovera, valorizando um futebol de marcação, força, preparação física, já era conhecida. A crônica da época, ao entrevistá-lo sobre o que esperava do Coxa, obteve simpática resposta. Foguinho disse que o Coritiba jogava de forma "moderna". E de fato, os paranaenses deram trabalho àquele que muitos apontam como mais importante "Esquadrão" da História do Grêmio. Aconteceram três empates, dois em 1X1 e um em 3X3. A vaga para as quartas de final da competição foi definida por sorteio! E aí, deu o tricolor gaúcho, que não tinha só pulmões e valentia, mas craques como Airton e Gessy. Movimentação por todo o campo e valorização da parte defensiva, com mais gente na meia-cancha, já estavam presentes naqueles tempos, portanto.
Em 2001, aliás, treinando o rival do Inter, Adenor Bachi Tite realizou exclente trabalho e superou exatamente o Coxa nas semifinais da CB, com 3X1 no estádio da Avenida Azenha, em Porto Alegre, e 1X0 na capital do Paraná. Quarta-Feira, sem Guiñazu, as coisas se darão evidentemente de modo mais difícil, ainda que o Coritiba também esteja desfalcado do grande atacante Marcelinho Paraíba, que inclusive era o craque daquele tricolor do começo do século XXI. Que o Coxa esteja na última posição na tabela do Brasileirão, é algo absolutamente circunstancial. A torcida do Internacional, mais uma vez, precisará empurrar o Time para uma grande vitória!
Dois Centenários em situações opostas
In Copa do Brasil, In Coritiba, In Flamengo, In Grêmio, In Internacional25 de mai. de 2009
Marcadores:
Copa do Brasil,
Coritiba,
Flamengo,
Grêmio,
Internacional
Related Posts:
Assinar:
Postar comentários (Atom)
0 comentários:
Postar um comentário