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O Inter estará pronto dia 16?

Dois Centenários em situações opostas

25 de mai. de 2009

Olá, leitores, torcedores de diferentes times do país.

Pois eis que um dos confrontos das semifinais da Copa do Brasil põe frente a frente dois clubes centenários. O Internacional já com 100 anos gloriosamente completos; o Coritiba vislumbrando seu primeiro século em outubro. E, incrivelmente, as primeiras rodadas do Brasileirão encaminharam o Colorado e o Coxa para situações diametralmente opostas na tabela.

O Colorado se manteve na liderança do mais difícil campeonato do mundo, mas não jogou bem, especialmente, no primeiro tempo contra o Goiás. Acredito que a equipe mista colocada em campo por Adenor Tite poderia ter rendido mais, já que Magrão e Guiñazu, peças fundamentais no toque de bola e na movimentação, estavam nela. Se a arbitragem considera que houve pênalti em um lance envolvendo Sorondo e Iarley, a partida tenderia a tomar outro rumo. Entretanto, na fase em que se encontra o Goleiro Lauro, não é de se duvidar que evitasse a abertura do placar com a penalidade máxima! Em todo caso, já fiz projeções e considero que seria fundamental o Inter alcançar a marca de 20 pontos - verdadeira façanha - até a oitava partida.

Bem, mas o que dizer do confronto pelo torneio nacional? O Coritiba marca de forma curiosa a trajetória de um grande time da História do Internacional, lá em 1942. O Rolo Compressor, jogando no Paraná, venceu por 3X1 o Atlético-PR e......levou 7X4 do então Bi-Campeão daquele estado! Nenhuma outra equipe marcou sete gols, em vitória contra o "Esquadrão" de Tesourinha e Cia. Já o "Rolinho", montado pelo técnico Teté, em 1955 venceu o Coxa, que havia conquistado a última competição regional, por 4X2. Não esqueçam: se quiserem saber mais sobre jogos históricos de timaços colorados, consultem www.movimentointeracao.com.br .

Pouco tempo depois, o Coritiba se confrontaria oficialmente com o outro clube forte do Rio Grande, na Taça Brasil, de 1960. A revolução que Osvaldo Rolla, treinador gremista, promovera, valorizando um futebol de marcação, força, preparação física, já era conhecida. A crônica da época, ao entrevistá-lo sobre o que esperava do Coxa, obteve simpática resposta. Foguinho disse que o Coritiba jogava de forma "moderna". E de fato, os paranaenses deram trabalho àquele que muitos apontam como mais importante "Esquadrão" da História do Grêmio. Aconteceram três empates, dois em 1X1 e um em 3X3. A vaga para as quartas de final da competição foi definida por sorteio! E aí, deu o tricolor gaúcho, que não tinha só pulmões e valentia, mas craques como Airton e Gessy. Movimentação por todo o campo e valorização da parte defensiva, com mais gente na meia-cancha, já estavam presentes naqueles tempos, portanto.

Em 2001, aliás, treinando o rival do Inter, Adenor Bachi Tite realizou exclente trabalho e superou exatamente o Coxa nas semifinais da CB, com 3X1 no estádio da Avenida Azenha, em Porto Alegre, e 1X0 na capital do Paraná. Quarta-Feira, sem Guiñazu, as coisas se darão evidentemente de modo mais difícil, ainda que o Coritiba também esteja desfalcado do grande atacante Marcelinho Paraíba, que inclusive era o craque daquele tricolor do começo do século XXI. Que o Coxa esteja na última posição na tabela do Brasileirão, é algo absolutamente circunstancial. A torcida do Internacional, mais uma vez, precisará empurrar o Time para uma grande vitória!

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