Olá, leitores, torcedores de diferentes times do país.
Até que acertei alguns resultados da rodada, mas errei feio outros. O mais dolorido, claro, a derrota do Internacional para o São Paulo. É histórico: se o Colorado se descuida, leva goleada do tricolor do Morumbi, e isso ocorre até mais comumente no Beira-Rio! O inverso acontece contra o Palmeiras: se o verdão vacila um pouquinho, perde por placar elástico para o Inter, independentemente do estádio.
A escola de velocidade e habilidade do conjunto orientado interinamente por Milton Cruz explica isso. Três volantes habilidosos, somados a Rivaldo, e ao excelente trabalho de Dagoberto, capaz de recuar para o meio-de-campo e deixar Fernandinho "pifado", secundados pela firmeza dos zagueiros Rodolfo e Xandão, se impuseram contra um Colorado desfalcado e com uma defesa envelhecida. O embate era de altíssimo risco. A crise deflagrada nesta segunda-feira, com as demissões do vice-presidente de futebol, Roberto Siegmnn, e do treinador Paulo Roberto Falcão decorre, por certo, de um acúmulo de situações, entre as quais os três fracassos seguidos foram as (enormes) gotas d´água.
Espantoso saber que o comandante do mais importante departamento do Clube mal falava com o presidente Giovani Luigi! Onde está o entendimento de que a Instituição deve estar acima de tudo? A incompetência para mudar o elenco de atletas após o terceiro lugar no Torneio Mundial 2010 culminou com a transferência desta responsabilidade para um ídolo da História do Inter que não exercia o ofício de técnico há 15 anos! Os reforços chegarão após qualquer perspectiva de título no Campeonato Brasileiro estar perdida. E se a remontagem, com dispensas e contratações, - presumindo que o grupo dirigente acerte nelas agora - provavelmente, a torcida precisará ser convencida de que um lugar na Copa Sul-Americana já estará mais do que bom.
Nenhum planejamento e racionalidade. Os fãs não devem confiar em soluções mágicas. Se a cúpula diretiva está isolada, que chame todos os movimentos atuantes na vida do Internacional, pense em algo semelhante ao que foi feito no Departamento de Futebol, em 1997, com a formação de "massa crítica" de diferentes posicionamentos políticos. Que aproveite a fase de turbulência, apostando em profissionalizar a Instituição, não com empreguismo e aparelhismo de facções, mas com critérios justos e transparentes.
Em tempo: a imagem do craque Falcão não sofre nenhum abalo. Também foi forte o que o Bola-Bola disse do presidente. O momento triste só fica atenuado porque ao menos sentiu o sabor de faturar um Estadual praticamente perdido. Acredito que o novo comandante do principal setor do Clube será um dos vices eleitos, provavelmente, Luiz Anápio. Dunga, como treinador, é a mais forte possibilidade, mas a doença de um familiar pode impedí-lo, e existem seríssimas dúvidas sobre a capacidade dele como organizador tático. Tomara que eu me engane!
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