Falcão aprovado no teste de Caxias

Olá, leitores, torcedores de diferentes times do país.

Paulo Roberto Falcão foi aprovado no teste de Caxias do Sul, contra um Juventude sempre motivado, diante do Internacional. A primeira etapa foi de poucos lances, com marcação forte de ambos os lados, e a tentativa se tornando rotineira de posicionar um dos meio-campistas articuladores pelo lado. No intervalo, o Bola-Bola melhorou o Time. As jogadas pelas pontas continuaram, mas os articuladores se aproximaram mais dos atacantes, no segundo tempo. A lamentar, a má jornada, bem abaixo do nível que já teve, de Rafael Sóbis. O esquema 4-4-2 pode funcionar melhor quando o atacante crescer sua média de produção.

A substituição feita pelo ex-craque de volta à profissão de treinador, após a expulsão de Mário Bolatti, também foi correta. Paulo Tinga conseguiu defender e atacar. A jogada do gol dele, lógico, resultou de um lance realmente espetacular de Leandro Damião. O centroavante colorado vai se transformando no mais incrível caso de evolução de um indivíduo para a condição de atleta de alto rendimento, na História contemporânea do esporte mais popular do mundo.

Um 2X1, portanto, que teve a ver com as concepções de Falcão. Agora, no entanto, virão testes de fogo. Acredito que para o embate contra o Peñarol, pela Taça Libertadores, o técnico vai simplificar, colocando diretamente D´Alessandro no lugar de Andrezinho. E para o greNal de domingo, pelo estadual....cedo para pensar! O foco não deve se desviar da quinta-feira!

Porque o torneio continental é o que importa. Não me surpreenderia se o Bola-Bola tentar uma espécie de 3-4-3, com o ex-flamenguista na ala direita e Mário Bolatti orientado para ficar como terceiro defensor, saindo Ney. Devido ao pouco tempo para treinamentos, no entanto, talvez esta providência constituísse uma temeridade. Milhares de torcedores gaúchos irão ao Uruguai, e vale a pena para quem pode. Merecem apoio as idéias de que só a tal de "pegada" não pode servir para derrotar o Inter, somente mais futebol, e de que o conjunto deve se comportar da mesma maneira no Gigante da Beira-Rio e fora dele.