Foi um clássico para entrar para história, não pelo futebol em campo, mas por ser o primeiro a ser disputado fora do Rio Grande. Alegria para os torcedores da fronteira uruguaiana que puderam ver seu time de perto em Rivera. Já dentro de campo o clássico não empolgava tanto e prometia ser um dos mais desanimadores da história. Ambos os clubes estavam com o time B, o Grêmio, focado no jogo de quarta-feira, não enviou seu time principal e até mesmo seu técnico, que foi substituído pelo ex-jogador Roger.
Ambos os times sofreram grandes modificações nas suas formações e suas peças. O clássico começou equilibrado, com muitos erros de passes, e primeira chance foi do Grêmio, com Clementino. Depois do nervosismo dos primeiros minutos do clássico, o Tricolor passou a ter mais domínio, mas Muriel e a falta de pontaria impediram abrir o placar. Porém isso se desfez aos 38 com Guto que em cobrança de escanteio abriu o placar para o time colorado. A partir disso o Inter cresceu na partida e criou oportunidades, todas desperdiçadas.
O Grêmio começou o segundo diferente, Willian Magrão entrou no lugar de Vilson, modificando o esquema tático do time. Assim, o time avançou e passou a pressionar, porém Muriel fazia bom trabalho no gol colorado. O empate veio aos 13 minutos com Bruno Collaço após bela cobrança de falta. Após o gol o time cresceu ainda mais no jogo e desperdiçou inúmeras chances de gol, a virada estava perto. Renato estrategicamente ligou para Roger que trocou Mithyuê por Lins. Não foi preciso muito tempo em campo, aos 27’ o mesmo Lins virou o jogo para o Grêmio, um belo começo no time. O Inter tentou igualar o placar, em vão.
Em um clássico sem grandes expectativas, o Grêmio se mostrou mais uma vez pioneiro e venceu o primeiro clássico fora do país. Uma injeção de ânimo no time principal de Renato que ficou em Porto Alegre treinando para o jogo de quarta-feira. O Grêmio enfrentará o Liverpool-URU pela partida de volta da pré-Libertadores. O jogo será no Olímpico, às 22 horas.
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