Olá, leitores, torcedores de diferentes times do país.
Ainda repercute até certo ponto a um tanto estranha conquista da Espanha na Copa da África.
Ora, por que estranha? Sim, a "Fúria" jogou maravilhosamente bem contra a Alemanha, e na decisão, ao fim e ao cabo, mereceu mais do que a Holanda, mas....cá entre nós, apesar do estilo vistoso, o desempenho foi um tanto irregular em relação ao que dela se esperava. E, nas quartas de final, não faltou muito para uma desvantagem que poderia ser fatal.....contra o Paraguai!
O que me parece curioso é que o toque de bola de Xavi, Iniesta e Cia, a posse da pelota beirando 60% do tempo de cada partida, serviu mais para que a oitava campeã do planeta ostentasse, junto com a França de 1998 e a Itália de 2006, uma das defesas menos vazadas, na principal competição futebolística, do que uma superioridade marcante sobre as adversárias. Nunca havia acontecido de uma vencedora, nas fases mata-mata, bater todos os oponentes.....por 1X0. Comparo aqui evidentemente equipes que chegaram ao topo, sem levar em conta Suíças da vida.
E no Brasil, o Internacional há quase dois anos vem adotando este jeito de se comportar em campo, com resultados deveras irregulares. Na reestréia no Brasileirão contra o Guarani, a consistência defensiva apareceu desde o primeiro tempo, reflexo de uma preocupação constante de Celso Juarez Roth. Na segunda etapa, quando Sandro passou à função de segundo volante, com o reserva Glaydson de centromédio (o treinador colorado acertou ao colocá-lo já nos 45 minutos iniciais, devido ao precoce cartão amarelo de Wilson Mathias), os deslocamentos, a habilidade no toque de bola, as triangulações, principalmente, pelo lado esquerdo, levaram o Colorado à vitória. Verdade que Kléber poderia estar impedido, no lance do primeiro gol, mas se trata de uma jogada que mesmo na tevê não fica absolutamente clara. Logo, absolva-se a arbitragem. E o Inter, no período derradeiro do embate, deixou a impressão de que chegaria à goleada em pleno Brinco de Ouro, de qualquer modo.
Ok, o Guarani perdeu atletas importantes, talvez acabe entre os piores do campeonato, mas não concordo com a tese de que seja tão inferior assim ao padrão médio dos disputantes da competição. O Internacional começa a mostrar progressos. Se eles se tornarão suficientes para bater o São Paulo - surpreendentemente derrotado pelo Avaí no Morumbi -, nas semifinais da Taça Libertadores? É cedo para arriscar uma previsão. Mantenho, entretanto, minha convicção, reforçada por depoimentos de profissionais a serviço do Clube, de que o trabalho de Roth possui qualidades, as quais darão frutos. E se eles não vierem, as causas terão a ver com o perfil do elenco disponível no Gigante da Beira-Rio. Aguardemos o duelo contra o Ceará.
O estilo da Espanha e o trabalho de Roth
In Avaí, In Ceará, In Guarani, In Internacional, In São Paulo17 de jul. de 2010
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