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A derrota e a "Hipótese Parreira"

4 de jun. de 2010

Olá, leitores, torcedores de diferentes times do país.

A derrota de ontem à noite do Colorado para o Coringão no Pacaembu pouco teve de anormalidade, a não ser pela bizarra tentativa de cobrança de falta por parte de Kléber ao final do primeiro tempo (será que o lateral se perturbou ao jogar contra o ex-time???), que provavelmente encabeçará a lista de bobagens dos atletas neste Brasileirão.

O Internacional sustentava bom enfrentamento contra o Corinthians até o pênalti desnecessário cometido por Sorondo. Apresentava posse de bola e dava algum trabalho para Felipe. Porém, na segunda etapa, as coisas pioraram, com aquela falha na linha de impedimento, quando o lateral esquerdo, definitivamente em jornada infeliz, pois é bom jogador, deu condições para Iarley mandar para as redes. Enderson Moreira, interino prestigiado, desta vez, poderia ter mexido melhor. Ao fim e ao cabo, a sorte de não cair na zona de rebaixamento para a segunda divisão. E, obviamente, o dever de derrotar o Palmeiras, no domingo, para se afastar de lá.

A questão de quem treinará o Inter continua em pauta. Tenta-se somar A + B nas declarações dos dirigentes para chegar a uma conclusão aproximada. A saída de Adílson Batista do Cruzeiro - onde realizou trabalho importante - fez com que o nome do ex-zagueiro crescesse nas especulações. Falta-lhe um pouco mais de currículo. Por outro lado, se souber por que perdeu os dois jogos pelas quartas de final da Taça Libertadores para o São Paulo, e possuir a gana de ser o primeiro indivíduo Campeão de Clubes da América como técnico e jogador, pode até ser a escolha certa. A repulsa que provoca entre a torcida, no entanto, (pela brincadeira de que "secaria" o Colorado no Torneio Mundial, em 2006, entre outros motivos.....) assusta a diretoria.

Alguns acreditam que das entrelinhas do que afirmou especialmente o vice-presidente de futebol, Fernando Carvalho, a definição apontará Carlos Alberto Parreira. A provável saída da África do Sul da Copa do Mundo ocorrerá pouco depois do começo da intertemporada, em Santa Catarina, o que consistiria em um indício pela afirmação de que o Clube situou o período da competição como referência.

Eu acrescentaria uma outra observação. Quando alguém perguntou a Carvalho se as eleições no final do ano constituiriam um impecilho para trazer um treinador "de nome", alguém com perfil para recusar um contrato inferior a um ou dois anos, o dirigente respondeu que há fóruns onde os grupos políticos atuantes na Instituição poderiam chegar a um acordo sobre este aspecto. Ora, Carlos Alberto Parreira foi o último profissional a atuar na gestão com a qual colaborei, em 2001. Haveria, então, a premissa de que, pela totalidade da trajetória dele, não pelo retrospecto recente, o estrategista campeão mundial com a Seleção Brasileira em 1994 alcançaria o consenso.

Hoje, esta unamidade já não existe. Apesar do trabalho razoável realizado há nove anos, a falta de gana com o Brasil em 2006, além de outros fatores, reduziu o prestígio do treinador. Quem sabe a motivação de tentar conquistar um título inédito para ele em um clube brasileiro funcionaria para que aceitasse e retomasse vitoriosamente a carreira em nosso país? Parreira valoriza valências como a posse de bola, uma virtude que caracteriza o elenco do Internacional, seja qual for o esquema tático (o que aconteceria, inclusive, em um 4-5-1, ainda não testado com Andrezinho, Guiliano, D´Alessandro e....somente Walter como atacante), a qual comumente gera como indesejado efeito colateral poucas conclusões a gol.

Em todo caso, o currículo de alguém que com a mítica Seleção Brasileira de 1970 já se tornara Campeão Mundial, cumprindo funções essenciais como auxiliar, possui peso mais do que suficiente para respeito pleno no vestiário. Como a voz dos líderes do plantel colorado tem sido ouvida, até onde se sabe, residiria aí outro dado para fortalecer a "hipótese Parreira". Se Adílson Batista não for anunciado no início da próxima semana, será aposta com algumas fichas.

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