Subtítulo: As camisas da sorte
Esperei por este jogo acreditando na ressurreição do estrelado time. Vesti a camisa da sorte e me pus a roer as unhas frente a TV enquanto o jogo não começava.
O Cruzeiro finalmente começou um jogo acordado, aos 2’ eu já tinha gritado o primeiro gol – antes da hora. Um time veloz e de toque rápido, como eu esperava. Apesar disto o jogo estava truncado, com muitas faltas. Os chutes de fora da área finalmente estavam de volta. E aos cinco minutos veio o primeiro gol, da cabeça de Fabinho (foto), depois da batida de escanteio. Cruzeiro 1 x 0 Deportivo Itália.
Continuou ágil, mas com poucos chutes ao gol. O coração tremia junto aos tambores da torcida e as vozes celestes ao fundo da narração global. Finalmente vi o Cruzeiro estrear, os jogadores voltaram das “férias prolongadas”.
Com a volta de Gilberto houve uma melhora significativa no lado esquerdo do Cruzeiro, Diego Renan esteve mais protegido e confiante, protagonizando um bonito lance em que driblou 4 e entrou na área quase marcando o segundo. Apesar desta melhora o lado direito, com Jonathan, ainda era o melhor e mais ofensivo de onde surgiu a maior parte das oportunidades.
Jogando bem melhor que nas ultimas partidas o ponto fraco do time eram as finalizações, finalizava muito mal, quando o fazia. Jonathan foi o destaque do primeiro tempo, voltando a jogar como “o melhor lateral-direito do Brasil”, com direito até a chapeuzinho dentro da área adversária.
A melhor chance do Deportivo Itália no primeiro tempo foi de falta, quando a bola bateu na mão de Fábio e no travessão.
O juiz economizou um cartão amarelo para um jogador do Deportivo e minutos depois acabou fazendo o mesmo à Fabinho, o que acarretaria na sua expulsão, compensados saímos com a melhor. Mas errou em vários outros lances, além de seus bandeirinhas que erraram em pelo menos 5 lances.
O giro no ataque era tanto que nem eu mais sei quem é atacante, quem é volante, meia-ofensivo ou lateral. Jonathan era marcador e armador, D. Renan marcador e “homem-surpresa”, até Fabinho atacava quando dava, o único que não vi tentando marcar foi o Fábio.
O primeiro tempo de 46’ terminou em 1 x 0, muito animado com o WP quase marcando o segundo no último lance. Faltava o segundo gol pra “definir a partida” e ocupar a primeira posição no grupo 7, eu queria mais dois gols, se não fosse pedir muito. A sorte do Deportivo era ter um bom goleiro que salvou o time em pelo menos duas vezes no primeiro tempo.
Segundo Tempo
Depois de um atraso do Deportivo Itália para retornar ao campo a partida finalmente recomeçou. Fábio voltou com a camisa amarela, de Raul, também uma camisa da sorte, diga-se de passagem. E no primeiro minuto já mostrou suas habilidades com os pés para driblar um adversário dentro da área. Fábio também fez uma defesa importante aos 4’.
Não sei qual critério o árbitro usou, mas deixou de dar muitos cartões para os dois lados e o jogo continuou com um número grande de faltas. Ficando mais disputado no meio-de-campo, com menos chances e finalizações para ambos os lados.
A marcação adversária não apertava muito, certamente dava pra ter aproveitado e ampliado o placar, Jonathan estava totalmente livre, quando era marcado alguém ficava livre, parecia que tínhamos um jogador à mais em campo, o que ocorreu graças ao esquema rotativo usado por Adilson Batista, o qual os jogadores demonstraram difícil adaptação nos últimos jogos, mas rendeu neste.
Aos 18’ M. Paraná quase marcou e aos 21’ D. Renan mandou uma bomba de fora da área que chegou a machucar o goleiro Gato que se esticou todo para pegar a bola. Adilson aproveitou a parada pra colocar Pedro Ken no lugar do Gilberto. Minutos depois o garoto marcou o 2 x 0 depois de pegar um rebote do rebote, pra calar qualquer cornetagem que eu pudesse fazer caso a substituição desse errado.
Fábio fez a defesa da partida aos 30’ quando Cáceres chegou sozinho ao gol e teve uma ótima oportunidade, o goleiro usou da sua característica de saída do gol e segurou o chute do jogador.
Finalmente Fabrício entrou aos 40’ no lugar de M. Paraná. E Eliandro no lugar de T. Ribeiro. Fabrício participou de algumas jogadas com muita raça e Eliandro não teve tempo de aparecer. O jogo terminou e o Cruzeiro fez o dever, agora é continuar jogando neste nível que Mineiro será mamata e a classificação ficará como certa.
Queria fazer uma observação sobre nosso ótimo zagueiro, Leonardo Silva, que tem uma mania de abraçar os adversários e acaba merecendo cartões que não seriam necessários, isto pode nos complicar mais à frente, até porque não temos um substituto para o jogador.
Aliás, queria parabenizar a TFC que mudou para a 7A e deu um show de arrepiar!
Foto: Divulgação/Site Oficial do Cruzeiro
1 comentários:
Hoje deu tudo certo né! fizemos os gols que precisavamos e não tomamos... o adversário também nos deixou jogar. enfim, bom jogo, boa vitória!! e a TFC sensacional hehe
25 de março de 2010 às 01:07Postar um comentário