Olá, leitores, torcedores de diferentes times do país.
A angústia toma conta de torcedores colorados, a ponto de - segundo indicam enquetes sem valor científico - grande parte não acreditar em uma vitória, imprescindível, contra o Cerro, na próxima quarta-feira, em pleno Beira-Rio, para seguir vivo na Taça Libertadores da América. Tricolores esfregam as mãos, prevendo inclusive um triunfo retumbante do humilde clube uruguaio. E a pergunta insiste em aparecer: O que há no Internacional? Excessivas festas de atletas, de acordo com algumas fontes? Por conseqüência, omissão imperdoável da diretoria? Escolhas insuficientes em qualidade ou de perfil inadequado para o grupo? Fossati se perdeu, e seus comandados, deste modo, também? Os resultados negativos diante do São José - vergonhoso, pois o Colorado nunca havia sido goleado pelo simpático Zequinha - e do Caxias foram enganosos?
Talvez o deste domingo tenha sido, até certo ponto. O Inter criou algumas oportunidades claras de gol durante a partida, principalmente, no segundo tempo, quando o treinador voltou ao 4-4-2, desmontando o esquema com três zagueiros. D´Alessandro, Sandro e Alecsandro, como Bolívar na quarta, fizeram falta. Não que o 2X0 a favor do organizado conjunto grená se constitua em grande injustiça. Se uma equipe não consegue converter em gols as chances, não pode se queixar da eficiência do adversário.
Como quem conheceu o Clube por dentro, os leitores sabem que considero que o grupo dirigente colorado possui vários defeitos, não obstante os inegáveis méritos. Vejo entre as concepções erradas a de deixar o vestiário sob quase que absoluta liderança do técnico, o que acarreta conseqüências para o bem e para o mal. Não sei se procede a informação de que um relatório deixado por Mário Sérgio Paiva, o qual treinou o Time na reta final do Brasileirão 2009, apontaria presenças "estranhas ao elenco" no hotel onde os jogadores se concentravam (mudado nesta semana), mas se o fato é real, eis uma omissão deveras grave. Certas liberdades, apontam diferentes especialistas, não combinam com esporte de alto rendimento.
O centro das atividades ainda estará fortemente (como em 2009) nas negociações envolvendo gente que se destaca entre os profissionais? Bem, o jogo de quarta-feira, independentemente de tudo isso, deve ser objeto de atenção, de foco, de mobilização total, chamem como quiser. O Internacional se tornou uma Instituição democrática, por esforço de diversos movimentos políticos (no bom sentido), e os sócios vão poder refletir sobre estas questões ao longo do ano. Até quarta, só existe um objetivo, um fator para ponderações do presidente ao mais humilde funcionário do Beira-Rio: o Colorado precisa derrotar o competente Cerro, uma das surpresas do torneio continental. Esqueça-se o Gauchão! Esqueça-se a perspectiva de um Gre-Nal imediatamente! A torcida tem que apoiar o time, do primeiro ao último segundo da partida!
E Jorge Fossati experimentaria algo novo? Quem sabe, um 3-4-1-2, seu esquema preferido, mas com Guiliano na ala direita, e Walter (ao menos está se esforçando e até acertando tecnicamente, em lances importantes) com Alecsandro, no ataque? Um 4-5-1, como abordei aqui há algum tempo? Admito que a quarta-feira oferece altíssimo risco de uma decepção definitiva, mas também seria inaceitável "se entregar antes da hora". Que as coisas surpreendam favoravelmente ao Inter no Gigante!
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1 comentários:
Meu desânimo com a equipe é tão grande que nem sei oq escrever... Mais uma vez quarta teremos que levar o time no nosso grito apaixonado de torcedor... Só sei de uma coisa: há algo muito estranho acontecendo dentro do vestiário do Internacional... isso naum pode ser normal... Espero quinta ter linhas otimistas aqui sobre nossa partida da Copa...
29 de março de 2010 às 15:39Belo texto Xará...
Um super beijo, Marcelinha...
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