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O Inter estará pronto dia 16?

O grande Gre-Nal e a frase de Fossati

1 de fev. de 2010

Olá, leitores, torcedores de diferentes times do país.

Pra começo de conversa, digo que meu pensamento talvez seja diferente da maioria dos cronistas de Porto Alegre, pelo que pude acompanhar nesta segunda da cobertura do Gre-Nal disputado ontem em Erechim (momento para mais uma bela demonstração de civilidade das partes das torcidas que moram no interior gaúcho.....), o qual terminou com o placar mais comum da História do Clássico: Internacional, um a zero.

O jogo do domingo foi o melhor dos últimos anos entre os dois maiores do Rio Grande, especialmente, pelo primeiro tempo. Uma partida lá e cá, com oportunidades para ambas as equipes. O Grêmio bem organizado, realizando jogadas por ambos os lados e forte marcação, começou pressionando, mas o Inter equilibrou as ações rapidamente, e acabou tendo as chances mais vivas ao longo do embate. Guiliano se movimentou bem, Sandro cresceu na segunda etapa e Kléber ficou em um plano secundário. Guiñazu não esteve no padrão habitual, Ney poderia ter comprometido seriamente o Time, se o árbitro Leandro Vuaden (de forma geral com boa atuação, cometendo somente um erro técnico ao não marcar uma falta em Índio ao lado da área tricolor) fosse mais rigoroso com a falta que praticou no lateral Lúcio, um dos destaques gremistas, logo ao início do duelo. Afora este lance violento que protagonizou, o qual lhe rendeu cartão amarelo, não foi mal.

E Alecsandro? Este mostrou ser bom centroavante. Concluiu duas vezes, e alcançou aproveitamento de 50%....claro, é muito inferior a Nilmar, ou joga menos o bastante para que a torcida lamente demais seus erros, mas não pode ser considerado mau jogador. O confronto terminou decidido no detalhe de uma sobra de bola, após Edu (uma das medidas corretas de Jorge Fossati foi colocá-lo no lugar de Taison, de escassa produção, ainda que só um pé salvador de Rafael Marques quase sob a linha fatal tenha evitado gol dele na primeira etapa.....) não conseguir dominá-la. E o camisa 9 estava lá.

De modo geral, gostei do sistema defensivo do Colorado, e também do fato de que apareceram, já, duas jogadas ensaiadas por Jorge Fossati. Não importa que, por se atrapalhar o staff tricolor, o adversário estivesse com um a menos na hora do gol. Ainda não se sabia como era séria a lesão de Souza (por cair de mau jeito, necessitará operar ligamentos.....), e Silas contava que ele talvez pudesse voltar, confirmando a substituição de Adílson, um dos que deixou a desejar do lado gremista.

Citei o treinador uruguaio e acrescento que ele tem realmente me impressionado de maneira favorável. Preserva a coerência, apostando em um 3-4-1-2, que em algum momento até poderá se tornar 3-6-1, e anda esbanjando sensatez nas declarações. "Não sei se na fase de grupos da Taça Libertadores vamos enfrentar um rival tão qualificado como o Grêmio.", ele disse. Perfeito! O Gre-Nal constituiu um bom teste para a mais importante competição do continente. Até porque o tradicional adversário melhorou um pouco sua defesa, na comparação com a que vinha sofrendo 1,5 tentos por partida contra equipes interioranas. O Internacional não foi aprovado com louvor, mas fez o suficiente para merecer crédito, ir adiante na atual etapa de preparação, com relativa tranqüilidade. O campeonato regional, onde os kids do Inter B (como lhes chama minha colega de blog e xará) receberão outras chances, serve essencialmente para este processo. Pessoalmente, confesso que não me importo se o título for para uma terceira força. Será que o líder na classificação geral, o São Luís de Ijuí, confirmará bom nível técnico e tático na quarta-feira contra o Grêmio? Aguardemos.

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