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A estréia de Wellington Silva

25 de fev. de 2010

Amigos, a estréia do Fluminense na Copa do Brasil foi sonolenta. Ah, como sinto saudades daquele primeiro semestre de 2008. Naquele ano, o Fluminense estava disputando a Copa Libertadores da América, competição à altura de sua gloriosa história. Infelizmente, ano após ano temos que ver o Tricolor pelear por campos esburacados Brasil afora, numa competição que só se torna rentável nas fases finais.

O adversário da noite de quarta foi o Confiança, do Sergipe, clube que perambula há anos pelas divisões inferiores do futebol tupiniquim. O estádio Batistão estava com lotação máxima, o que demonstra a força da torcida tricolor no Nordeste. Se o Fluminense tivesse um mínimo de organização, lá estaria nossa loja móvel, vendendo produtos oficiais para aqueles fãs apaixonados, que têm raras chances de presenciar uma partida de seu clube do coração. Mas nem esse mínimo de organização existe mais em Álvaro Chaves.

Do jogo, não há muito o que registrar. Em jogada de bola parada, o Tricolor abriu o placar, ainda no primeiro tempo. Darío Conca cobrou com veneno, Cássio desviou, e Gum mandou para as redes, vencendo o goleiro Pantera. Houve, minutos depois, uma belíssima cobrança de falta de Conca, mas Pantera defendeu espetacularmente, no ângulo. E o Confiança empatou: Ciro fez boa jogada, e Serginho venceu Rafael. E o primeiro tempo terminou assim: 1 a 1.

No segundo tempo, o treinador tricolor Cuca pôs Wellington Silva, nossa jovem promessa, que estreou hoje e só terá um ano para brilhar por aqui. Porque é assim que acontece no Fluminense hoje: os craques são vendidos antes mesmo de jogarem profissionalmente pelo clube. Assim já se foram Rafael, Fábio, Maurício Alves, e assim se vai Wellington Silva. Triste realidade.

Em boa tabela com Darío Conca, Marquinho invadiu a área e foi derrubado: pênalti claro, assinalado pelo árbitro Jailson Macedo de Freitas. Quando Fred partiu para a bola, todo mundo já esperava a paradinha, que virou sua marca registrada. O problema é que o goleiro adversário também esperava, e ficou ali, parado no meio do gol. E Fred acabou chutando o pênalti para fora.

A sonolência continuava tomando conta de toda a equipe tricolor, com exceção de nosso bravo estreante Wellington Silva. O único brilho da noite foi mesmo a boa estréia de Wellington Silva. No finalzinho, em grande jogada individual, o jovem quase marcou aquele que seria o gol da vitória. Mas a bola foi um pouco mais alta do que deveria.

O jogo de volta será no Maracanã, no dia 10. Como uma primeira fase de Copa do Brasil não atrai o público, provavelmente teremos mais uma noite de prejuízo financeiro. Os combalidos cofres tricolores agradecem.

PC

2 comentários:

Lílian Alcântara disse...

Pelo menos no quesito de carregar a loja móvel o Cruzeiro tem sido "organizado", no mais ando frustrada com o marketing.
Como sempre, ótimo texto. Não sabia mesmo que haviam tantos tricolores no Nordeste, pensei que estavam todos morando em Juiz de Fora... haha,

25 de fevereiro de 2010 às 13:25
PC Filho disse...

Obrigado pelo elogio, Lilian. hehehe Juiz de Fora tem muito tricolor mesmo. Acho que só "perde" pras cidades do Rio de Janeiro, do Espírito Santo e do Distrito Federal.

Sobre o marketing dos clubes, se você está insatisfeita com o do Cruzeiro, nem queria conhecer o do Fluminense!!!

25 de fevereiro de 2010 às 18:56

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