Grêmio

Grêmio
Mais uma vitória em busca do tri!

Internacional

Internacional
A semana, a ideia de Roth, o Inter B.

Grêmio

Grêmio
Maylson garante mais uma vitória

Internacional

Internacional
O Inter estará pronto dia 16?

Um ídolo completo

14 de fev. de 2010


Segundo o dicionário ídolo é a pessoa a quem se tributa grande veneração, que se considera um modelo a seguir. E sem dúvida nenhuma Nilton Santos se incluí muito bem nesta definição. Em uma época em que os laterais tinham uma função estritamente defensiva, ele utilizou-se de sua versatilidade para defender e atacar, sendo por muitas pessoas apontado como o melhor lateral-esquerdo de todos os tempos.
A "Enciclopédia" do futebol, como é conhecido, foi levado para General Severiano em 1948 e por lá tendo ficado até o final de sua carreira. A outra camisa em que honrrou foi a da Seleção Brasileira, no período de 1949 a 1962.
Sua primeira partida oficial com a camisa do Glorioso foi disputada dia 21 de março de 1948, contra o América Mineiro, onde o time perdeu de 2 x 1. Sua estréia no Campeonato Carioca foi contra o São Cristovão, também em 1948 e também com derrota. Porém, foi a única derrota do Botafogo naquele campeonato onde acabou se sagrando campeão. Em seu tempo como jogador de futebol, teve o Botafogo como seu único clube e sua única paixão, lá permanecendo de 1948 a 1964.
Ele disputou 729 partidas com o manto Glorioso e marcou 11 gols, um número bastante significante para a época. Em General Severiano conquistou vários títulos como: Mundial Interclubes, também conhecido como Torneio de Paris, em 1963; Campeão Brasileiro de 1962 e 1964; Torneio Rio-São Paulo de 1962 e 1964; Campeonato Carioca de 1948, 1957, 1961 e 1962; Torneio Municipal de Futebol do Rio de Janeiro em 1951; Torneio Triangular de Porto Alegre também em 1951; Torneio Quadrangular do Rio de Janeiro em 1954; Pentagonal interclubes do México em 1958; Torneio Internacional da Colômbia em 1960; 6º Torneio Pentagonal do México em 1962; Torneio Jubileu de Ouro da Associação de Futebol de La Paz em 1964; Quadrangular Íbero-Americano da Argentina em 1964; Torneio Interclubes do Suriname em 1964 e Torneio Governador Magalhães Pinto, também em 1964.
Na seleção Brasileira os títulos conquistados com a sua participação foram: Copa do Mundo de 1958 e 1962; Campeonato Sul-Americano de 1949; Taça Oswaldo Cruz de 1950, 1955, 1956, 1958, 1961 e 1962; Copa Rio Branco de 1950; Campeonato Pan-Americano de 1952; Taça Bernardo O'Higgins de 1955, 1959 e 1961 e Taça do Atlântico de 1956 e 1960.
Pela seleção ele fez 82 jogos, fazendo 4 gols. O mais bonito deles sendo contra a Áustria em 1958, em que ele roubou a bola na defesa e driblou o time adversário todo até finalizar com um chute magnífico.
Nilton nunca deixou dúvida de sua paixão pelo Botafogo, onde conquistou seus títulos, juntamente com seus amigos Didi, Garrincha, Pirilo, Amarildo, Cacá, Zagalo e muitos outros, além é claro, do presidente Carlito Rocha.
No dia 13 de dezembro de 1964, porém, nosso lateral-esquerdo mais ilustre resolveu encerrar sua carreira, logo contra o Flamengo. E dias depois fez seu último jogo contra o Bahia. Mas a partir daí começaram as merecidas homenagens a ele. A maior delas com certeza foi ter seu nome incluído na Seleção do Século juntamente com os brasileiros Garrincha, Carlos Alberto e Pelé.

Em 1994, o Jornal do Brasil reuniu alguns botafoguenses para escalar o melhor time com jogadores que jogaram pelo clube da estrela solitária. E claro não poderia deixar de constar o nome dele. O time foi: Manga; Carlos Alberto, Basso, Leônidas e Nilton Santos; Didi, Gerson, Paulo César e Garrincha; Jairzinho e Heleno de Freitas. Nada como ter uma história repleta de ídolos como esses!
A última homenagem feita a ele foi mais do que merecida. No dia 27 de setembro de 2009, foi inaugurada sua estátua no Estádio Olímplico João Havelange, com a presença de muitos botafoguenses. Motivo de orgulho para todos os torcedores, tanto os mais velhos até os jovens, Thierry Figueira descreveu no discurso de inauguração a importância deste homem para nossa querida torcida. Como ele disse: “que me perdoem as outras religiões, mas para nós botafoguenses, Deus aqui tem nome e esse nome é Nilton Santos”, isso sim é ser um ídolo completo!
Em nome de toda a nossa torcida botafoguense, "Obrigada, Nilton Santos". Seremos eternamente agradecidos por toda sua história de dedicação e paixão ao Botafogo de Futebol e Regatas!

Saudações alvinegras a todoos ;*

3 comentários:

Lílian Alcântara disse...

Chego a gostar mais da história do futebol que do futebol em tempo real, qualquer reportagem de ídolo, jogo histórico e décadas passadas que aparecerem na minha frente serão devoradas instantâneamente. Li sobre o Nilton outro dia na revista brasileiros http://revistabrasileiros.com.br/edicoes/1/textos/443/

já te mostrei, mas deixo o link pra quem ler aqui e quiser ler mais sobre o assunto.

14 de fevereiro de 2010 às 17:38
Unknown disse...

Nossa que lindo a história dele com o Botafogo! É um grande jogador e um lateral completo..
Parabéns pelo post Julinha, você sabe muito mesmo de futebol, até me fez gostar do Botafogo.. hauhahuauhuhauha

14 de fevereiro de 2010 às 18:12
Vinícius disse...

Boa Julinha,...postou muito bem, so podia ser minha prima mesmo,USHAUHSAUHSAUHSAU.
A proxima vai ser no Garrincha né? muito boa essa sua postagem parabéns.

14 de fevereiro de 2010 às 18:43

Postar um comentário

 

2009 ·Gol de Letras by TNB